Maria Lopes

Maria Lopes

sábado, 13 de outubro de 2012

Imagens de areia

Gotas de Otimismo



Apesar dos pesares

apesar da vida

que talvez não seja

a que queira viver

abra espaço

e como gota

gotas de otimismo

receba os momentos da vida

pequenos as vezes mas unicos

perceba e sinta cada um

deixe que eles

encham sua vida de amor...


~~Fátima Rodrigues~~

Tempo Calado




Como passa!...

A cada contar...

A cada olhar...

Como passa!...


A cada passo dado, mesmo sem direção...

A cada pensar, mesmo sem a tal Razão...

A cada falar, mesmo sem sentido...

A cada estrada, mesmo sem passado...

A cada Sol, mesmo desacordado...

A cada sonhar, deitado ou sentado...

A cada contar, mesmo com o velho cuco parado...

A cada sentir de prazer ou machucado...

Sorrir sem sentido...

Chorar sem motivo...

Canção sem emoção...

Sentado sem sua mão...

Tempo sem coração...

Tempo que passa mesmo estando calado...

Sem que importe o lado, tempo que passa mesmo estando parado...

Tempo calado traz o amanhã, esperançando um lindo novo passado!...

Tempo que traz um rápido passar, para decidir entre olhar ou sonhar...

Ir ou ficar...

Ser feliz ou pensar...

A cada pensar, lá se vai o tempo de ansiar...

Tempo sem tempo...

Tempo pra tudo,

Tempo passado!...

Na bela manhã, cada olhar, tempo acasalar...

Vida tempo...

Vendo o tempo na vida passar...

Vida indo, tempo sem acabar!...

Sem tempo, sem vida...

Sem vida, sem nada!...


Diollima Texto extraído :http://www.otimismonet.blogger.com.br/

Falaram-me do tempo como da saudade




Falaram-me do tempo como da saudade


Falaram-me do tempo como da saudade.

Falaram-me, como se a chuva fosse irmã do sol; como se a ave fosse irmã da montanha; como se o labirinto fosse irmão do impossível.



Falaram-me de tudo e de mais alguma coisa. Até do céu, como se ele fosse a alegria da terra, vista pelo panorama das árvores. Falaram-me dos homens com os defeitos dos anjos e dos anjos com o sexo dos homens. Falaram-me de tanta coisa, que só de ouvir me cansei. Cansado, como se cansam os santos, os anjos. Os deuses.



Dei comigo a vaguear pelo tempo. O tempo de espera, pois que todo o outro, o que então me sobrava - e era pouco - dera-o para mim, que tempo não tinha, senão a lonjura das ruas, delicadamente dispostas na simetria da cidade. E a cidade rondava com os aspectos. Com os aflitos. Com os medos e os defeitos. As delícias e os enganos. A cidade transparecia com a luz, no calor do dia, na sublimidade da noite. Tornava-se vaga, de mãos cheias, predispostas e adormecidas, recolhida nas vozes que se distinguem gastas ou nas árvores que emudecem vivas.



Há um correr esplêndido por entre as sombras, por entre os sóis. Há um correr fácil por entre as palavras e um olhar vago perante a distância, semblante admirativo em frente de um espelho.

Alinham-se frases. Animam-se gestos. Imaginam-se poses. Colocam-se imagens. Redobram-se atitudes. Só que entre o vago e o vão, há o falso em tudo, se bem que o espelho exista e os homens sejam verdades.



Animo-me a pensar, e a verdade é um fruto que apetece distorcer. Olho-me nos olhos, sem espelho. Imagino e percorro o caminho que se incendeia de aspectos. Fabrico palavras e alinho sons. Esta cidade é bela como nenhuma! E contempla-me.

Deus é grande e o dia é um vazio de todas as nuvens, com todas as sombras. Com Ele, podemos espreitar as nossas ilusões, aquelas que nos trazem fecundos e atentos, sitiados de terra e movimento. O sol é o outro lugar da memória, com a luz no lugar da visão, tendo a distância no lugar do perto. O sol é o sexo que se mantém tapado e não desperta, o início da grande bebedeira que se esfarela pela noite. Lugar onde é fácil encontrar os cretinos e os amantes déspotas, pintalgados de ânsias e cabelos longos, olhares distantes e mãos próximas.

É com o dia, é com o sol, é com esta luz tremendissíma, que a minha paciência pára e me transforma numa espécie de menir - rocha lapidada, visível, magnificamente só -, me baptiza de medos, receios, desvarios, inoportunidades.

O sol com toda a sua cegueira.

Inebriante. Pródiga. Longínqua.

domingo, 7 de outubro de 2012

Observando Flores











Presente virtuais dos amigos do Face.





Recebi este lindo presente do amigo do Face - Rom Romani Romani.Obrigada por sua atenção. Maria Lopes.





Recebi esta postagem do amigo do Face: Abdou Abz Tunisien



Recebi esta linda imagem da amiga do Fece: Micheline Stachera


Obrigada amiga do Face:
Albi Andi


Obrigada amiga Janaine Alessandra



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Tesouro do coração


Tesouro do Coração Elaine de Jesus


Pra fazer a vida ter outro sentido, é preciso procurar encontrar e conquistar um grande amigo.

Para você confiar sem ter medo de errar, um sorriso pra fortalecer se a tua mão enfraquecer um amigo vem te socorrer.

Os amigos são presentes conquistados lentamente, sentimento forte que não se entende.
Faz doído no coração sincero amor e de emoção ter amigo e ter riqueza e ser tesouro em nossos corações.

Quero te amar assim, dividir o que é meu, foi a forma que encontrei para unir meu coração ao teu.


Um amigo se conquista e se guarda para sempre, um tesouro pra durar eternamente, um amigo de verdade pode nos abençoar raridade é feliz quem a um amigo conquistar, a compartilhar seus sonhos sentimentos de emoções, ter amigo é ter riqueza, tesouro em nossos corações.


É chorar se precisar é sorrir sem questionar é sofrer ao ver seu sofrimento sem medidas é amar.

Cultivar nossa amizade qual tesouro que alguém encontrou é te ver feliz amigo vou acreditar no sonho que você sonhou. Que você sonhou —

Ternura Vinícius de Moraes




Eu te peço perdão por te amar de repente

Embora o meu amor

seja uma velha canção nos teus ouvidos

Das horas que passei à sombra dos teus gestos

Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos

Das noites que vivi acalentando

Pela graça indizível

dos teus passos eternamente fugindo

Trago a doçura

dos que aceitam melancolicamente.

E posso te dizer

que o grande afeto que te deixo

Não traz o exaspero das lágrimas

nem a fascinação das promessas

Nem as misteriosas palavras

dos véus da alma...

É um sossego, uma unção,

um transbordamento de carícias

E só te pede que te repouses quieta,

muito quieta

E deixes que as mãos cálidas da noite

encontrem sem fatalidade

o olhar estático da aurora.

Vinícius de Moraes