Maria Lopes

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segunda-feira, 26 de março de 2012

Prêmios...Nova Agenda da Felicidade 2012 e Prêmios




Grata por suas visitas.

Agenda da felicidade
O Sorriso
É o cartão de visita das pessoas saudáveis.
Distribua-o gentilmente.

O Diálogo

É a ponte que liga as duas margens, do eu ao tu.
Transmite-o bastante.

O Amor
É a melhor música na partitura da vida.
Sem ele, você será um(a) eterno(a) desafinado(a).

A Bondade
É a flor mais atraente do jardim de um coração bem cultivado.
Plante estas flores.

A Alegria
É o perfume gratificante, fruto do dever cumprido.
Esbanje-o, o mundo precisa dele.

A Paz na Consciência
É o melhor travesseiro para o sono da tranqüilidade.
Viva em paz consigo mesmo.

A Fé
É a bússola certa para os navios errantes, incertos, buscando as praias da eternidade.
Utilize-a sempre.

A Esperança
É o vento embala as velas do nosso barco.


Chame-o para dentro do seu cotidiano..






Blog BoniFrati



































quinta-feira, 22 de março de 2012

Vida!








Mãos se oferecem a outras mãos,
Braços se entrelaçam...
Em longos abraços.
A menina descalça,
Corre ao longo da praia
Oferece encanto e magia
Ao espelho do mar.
Num dar-se constante
Em encontros fraternos
O mar envolve a areia,
As conchas dançam...
Nos lençóis das ondas.
Mar, amor
Vibração...
Homem!
Mulher!
Vida!
Instante.
Texto de Maria Lopes de Andrade, Rio de Janeiro 26 de agosto de 1985.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Drummond de Andrade

O nome de Drummond está associado ao que se fez de melhor na poesia brasileira. Pela grandiosidade e pela qualidade, sua obra não permite qualquer tipo de análise esquemática. Para compreender e, sobretudo, sentir a obra desse escritor, o melhor caminho é ler o maior número possível de seus poemas.




No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.












Poetaminas disse...
Sempre haverá um pedra no meio do caminho, mas nós temos que retirá-la se quisermos passar.

http://spinolapoesias.blogspot.com.br/

sexta-feira, 16 de março de 2012

Casa Arrumada Carlos Drummond de Andrade



CASA ARRUMADA Carlos Drummond de Andrade

 Casa arrumada é assim: 

 Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.

 Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela. 

 Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...

 Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: 

 Aqui tem vida... 

 Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar. 

 Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha. 

 Sofá sem mancha?

 Tapete sem fio puxado?

 Mesa sem marca de copo? 

 Tá na cara que é casa sem festa.

 E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.

 Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.

 Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto... 

 Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda. 

 A que está sempre pronta pros amigos, filhos, netos, pros vizinhos..

. E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.

 Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.

 Arrume a sua casa todos os dias... 

 Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela..

. E reconhecer nela o seu lugar.

CASA ARRUMADA Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

As duas flores


AS DUAS FLORES
Poema de Castro Alves.
São duas flores unidas,
São duas rosas nascidas
Talvez no mesmo arrebol,
Vivendo no mesmo galho,
Da mesma gota de orvalho,
Do mesmo raio de sol.
.
Unidas, bem como as penas
Das duas asas pequenas
De um passarinho do céu...
Como um casal de rolinhas
Como a tribo de andorinhas
Da tarde no frouxo véu.
.
Unidas, bem como os prantos,
Que em parelha descem tantos
Das profundezas do olhar...
Como o suspiro e o desgosto,
Como as covinhas do rosto,
Como as estrelas do mar. .
.
Unidas... Ai quem pudera
Numa eterna primavera
Viver, qual vive esta flor.
Juntar as rosas da vida
Na rama verde e florida,
Na verde rama do amor!