Maria Lopes

Maria Lopes

sábado, 5 de setembro de 2015

Belíssimas Imagens Sacras

Imagens Sacras

Nos passos de Jesus…

capa
Essa postagem surgiu de algo diferente! Tudo começou com a tela abaixo O Príncipe da Paz de Harry Anderson que encontrei navegando no Google Imagem, mas infelizmente só dei de cara com a tela, não havia nenhuma informação sobre a mesma. Então perguntei aos conhecidos, foi quando o colega, Amóes Xavier, dono do Blog Pinturas do A’Uwé, me falou sobre! Com isto trago aqui belas pinturas deste artista, como também de Walter Rane e Simon Dawey, que terminei por descobrir com belíssimas obras sacras.
Jesus está a bater no prédio da ONU em Nova York, E.U.A., interessante, não é? Para refletir bastante!
1 Princípe da Paz Harry Anderson
Comecemos então falando deste artista americano, Harry Anderson (1906-1996). Foi ele um ilustrador conhecido pelas suas pinturas de temas cristãos para a Igreja da qual fazia parte: a Adventista e da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Harry também obteve fama ao desenhar contos em revistas semanais americanas durante os anos 30 e início dos anos 40.
Com ele crucificaram dois ladrões, um à sua direita, e outro à sua esquerda” (Marcos 15:27). “Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:39-43).
1 Christ the Crucifixion  Harry Anderson
“Algumas pessoas levaram as suas crianças para Jesus pôr as mãos sobre elas e orar, mas os discípulos repreenderam as pessoas que fizeram isso; Aí Ele disse: – Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o Reino do Céu é das pessoas que são como estas crianças. Então Jesus pôs as mãos sobre elas e foi embora.”. (Mateus 19:13-15).
1 Jesus the Friend of Children 1 Harry Anderson
 “Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, julgando que fosse o jardineiro, respondeu-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei.Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, virando-se, disse-lhe em hebraico: Raboni! – que quer dizer, Mestre. Disse-lhe Jesus: Deixa de me tocar, porque ainda não subi ao Pai; mas vai a meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.”. (João 20:15-17). Vale ressaltar que esta Maria, não é a Mãe de Jesus, mas Maria Madalena!
1 Mary and the Resurrected Lord Harry Anderson
Já o pintor Walter Rane, nasceu em 08 de setembro de 1949 na Califórnia, Estados Unidos. Nos últimos anos, o seu trabalho se expandiu para assuntos mais pessoais, muitas vezes incluindo temas bíblicos. Como artista, ele procura comunicar seus sentimentos sobre a vida e o mundo em que vivemos. Dentro das Escrituras ele encontra mensagens profundas e verdades sobre as experiências de vida que inspiram imagens que expressam suas crenças mais profundas.
A tela abaixo traz uma das passagens mais belas de após a ressurreição de Jesus. Refaz o momento da “liturgia eucarística”: Jesus toma o pão, abençoa-o e o parte, repartindo com os dois. Seus olhos se abrem ao reconhecer aqueles gestos: os mesmos gestos da Última Ceia, as mesmas etapas de cada Eucaristia. Um Ofertório (tomar o pão), uma Consagração (abençoar o pão) e uma Comunhão (distribuir o pão).
“Nesse mesmo dia, dois discípulos caminhavam para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. Iam falando um com o outro de tudo o que se tinha passado. Enquanto iam conversando e discorrendo entre si, o mesmo Jesus aproximou-se deles e caminhava com eles. Mas os olhos estavam-lhes como que vendados e não o reconheceram. Perguntou-lhes, então: “De que estais falando pelo caminho, e por que estais tristes?” Um deles chamado Cleófas, respondeu-lhe: “És tu acaso o único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que nela aconteceu estes dias?” Perguntou-lhes ele: “Que foi?” Disseram: “A respeito de Jesus de Nazaré… Ó gente sem inteligência! Como sois tardos de coração para crerdes em tudo o que anunciaram os profetas! Porventura não era necessário que o Cristo sofresse essas coisas e assim entrasse na sua glória?” E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava dito em todas as Escrituras. Aproximaram-se da aldeia para onde iam e ele fez como se quisesse passar adiante. Mas eles forçaram-no a parar: “Fica conosco, já é tarde e já declina o dia.” Entrou então com eles. Acontecendo que, estando sentado conjuntamente à mesa, ele tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e serviu-lhe. Então se lhes abriram os olhos e o reconheceram…mas ele desapareceu. Diziam então um para o outro: “Não ardia nosso  coração, quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?” Levantaram-se na mesma hora e voltaram a Jerusalém. Aí acharam reunidos os onze e os que com eles estavam. Todos diziam: “O Senhor ressuscitou verdadeiramente e apareceu a Simão. Eles, por sua parte, contaram o que lhes havia acontecido no caminho e como o tinham reconhecido ao partir o pão.” (Lucas 24:13-35).
2 Christ at Emmaus Walter Rane
Depois, foram para Jericó. E saindo Ele de Jericó com os seus discípulos, e uma grande multidão, Bartimeu, o cego, filho de Timeu, estava assentado junto ao caminho mendigando. E, ouvindo que era Jesus de Nazaré, começou a clamar e a dizer: Jesus Filho de Davi tem Misericórdia de Mim! E muitos o repreendia, para que se calasse,mas ele clamava cada vez mais: Filho de Davi tem Misericórdia de Mim! E Jesus parando, disse que o chamassem; e chamaram o cego,dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta que Ele te chama. E ele, lançando de si a sua capa,levantou-se e foi ter com Jesus. E Jesus,falando, disse-lhe: que queres que te faças? E o cego lhe disse: Mestre,que eu tenha vista. E Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou, e logo viu, e seguiu a Jesus pelo caminho.”. (Marcos 10:46-52).
2 He Anointed the Eyes of the Blind Man  Walter Rane
Aos cristãos católicos assim se dá a hora da Comunhão com Jesus: Tomai, comei, isto é o meu corpo. Tomai, bebei, este é o meu sangue. Sangue da eterna aliança. Fazei isto em memória de mim. O que corresponde a Santa Ceia.
2 In Remembrance of Me Walter Rane
E por fim Simon Dewey, um artista bem amado, católico, cujas pinturas giram em torno da vida do Salvador, Jesus Cristo. Muitas das suas pinturas ilustram as histórias do Novo Testamento e do Ministério de Cristo.
“Falava ele ainda, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, a quem disseram: Tua filha já morreu; por que ainda incomodas o Mestre? Mas Jesus, sem acudir a tais palavras, disse ao chefe da sinagoga: Não temas, crê somente. Contudo, não permitiu que alguém o acompanhasse, senão Pedro e os irmãos Tiago e João. Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus o alvoroço, os que choravam e os que pranteavam muito. Ao entrar, lhes disse: Por que estais em alvoroço e chorais? A criança não está morta, mas dorme. E riam-se dele. Tendo ele, porém, mandado sair a todos, tomou o pai e a mãe da criança e os que vieram com ele e entrou onde ela estava. Tomando-a pela mão, disse: Talitá cumi!, que quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te! Imediatamente, a menina se levantou e pôs-se a andar; pois tinha doze anos. Então, ficaram todos sobremaneira admirados.”. (Marcos 5:35-42).
3 Daughter Arise Simon Dewey
“E Maria deu à luz o seu filho primogênito; Ela o enfaixou e o deitou numa manjedoura, pois não havia lugar para Eles na hospedaria”.” (Lucas 2:7)
3 His Name Shall Be Called Wonderful Simon Dewey
Gosto muito da luz que há nessa tela! E ela me faz lembrar a linda canção Eu Quero Um Rio: Eu quero um rio de água viva, eu quero um sopro de esperança, minha alma segue e não se cansa de caminhar… Existe um poço no meio do Deserto!
“Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou menos meio-dia quando Jesus, cansado da viagem, sentou-se perto do poço. Uma mulher samaritana veio tirar água, e Jesus lhe disse: – Por favor, me dê um pouco de água. (Os discípulos de Jesus tinham ido até a cidade comprar comida.) A mulher respondeu: – O senhor é judeu, e eu sou samaritana. Então como é que o senhor me pede água? (Ela disse isso porque os judeus não se dão com os samaritanos.) Então Jesus disse: – Se você soubesse o que Deus pode dar e quem é que está lhe pedindo água, você pediria, e ele lhe daria a água da vida. Ela respondeu: – O senhor não tem balde para tirar água, e o poço é fundo. Como é que vai conseguir essa água da vida? Nosso antepassado Jacó nos deu este poço. Ele, os seus filhos e os seus animais beberam água daqui. Será que o senhor é mais importante do que Jacó? Então Jesus disse: – Quem beber desta água terá sede de novo, mas a pessoa que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Porque a água que eu lhe der se tornará nela uma fonte de água que dará vida eterna. Então a mulher pediu: – Por favor, me dê dessa água! Assim eu nunca mais terei sede e não precisarei mais vir aqui buscar água.”. (João 4:7:15)
3 Living Water Simon Dewey
 FONTES
Pintores






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A dor. O amor. A luz.

A entrega de Jesus à Cruz. A dor. O sofrimento. O amor! Dele pela humanidade, dos que O tanto amava. Na sua Via Sacra enquanto ferido carregando o peso da Cruz, consolava as mulheres de Jerusalém. Nasceu numa noite fria nos braços sagrados de Maria. É amado. Adorado. Venerado. Deu ao mundo sua Mãe. Que surge dia após dia, entre os anos, em mil faces de Nossa Senhora, pedindo oração e conversão. Louvado seja Jesus Cristo. A luz do universo. Deu-nos a vida. Livrou-nos da morte. Com Jesus TUDO, sem Maria NADA. Com o seu amor venceremos a caminhada!
A tela em moldura pertence a Domenikos Theotokopoulus, conhecido como El Greco, (1541-1614) um apelido referente a sua nacionalidade grega. Foi um importante pintor, arquiteto e escultor grego. Nasceu em Creta. Morou na Itália, em Veneza e Roma. Importantes centros artísticos e culturais do século XVI. Suas obras tinham como abordagem temas religiosos paisagens e retratos. Com predomínio de tons escuros (fundos) e grande espiritualidade. Faleceu mais tarde na Espanha. Sua linda tela se chamaMadonna.
Raúl Berzosa é um pintor espanhol nascido em Málaga em 20 de abril de 1979. Sua formação foi associado com os Irmãos Maristas. Seu tema de destaque são as pinturas sacras. Esta se chamaImaculado Coração de Maria. Veja a descrição da mesma aqui! É imperdível: http://migre.me/aQNbW
Esta outra tela também pertence a Berzosa, foi feita para o 30º Festival de Música do Grupo Vera Cruz em (Campillos, Málaga). Tão bonita!
Francisco Jiménez Berbell é um artista plástico espanhol. Não consegui mais informações sobre ele. Mas sua tela relata uma linda passagem bíblica: Maria Madalena, chorando aos pés da cruz. Tão grande era o amor desta mulher por Jesus.
Robert L. Schwenck é um missionário americano. Pastor na comunidade presbiteriana de San Juan Capistrano. Esta sua tela faz parte de uma missão na sua comunidade San Juan que fica na Califórnia.
Thays Renk é uma artista plástica do Rio Grande do Sul, Brasil. Já falei da mesma aqui no post “Entre e saia”. Ela possui grandes telas nos mais variados temas. Aplausos mais uma vez para a arte religiosa.
Por fim François Boucher (1703-1770) um pintor francês, talvez o maior artista decorativo do chamado setecento europeu. Embora tenha vivido num século dominado pelo Barroco, ia além desse estilo e se identificava mais com Rococó, estilo com elevado exagero de decoração. Pintou cenas idílicas, povoadas por personagens mitológicos e pastores, algumas com vulgaridade.
FONTES
Tela El Greco: http://migre.me/aQLRQ
Telas Raul Berzosa: http://www.raulberzosa.com
Tela Berbell: http://migre.me/aQNxK
Tela Boucher: http://migre.me/aQPd4 (Há um erro no nome do pintor na tela é François e não Francois, desculpe-me.).
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O Sagrado

Maria, Jesus, José na Terra e no Céu, entre amores e anjos, e o Espírito Santo. Contemple mais desta dádiva, apreciando as telas abaixo.
Acredite esse primeiro quadro foi pintado por Adolf Hitler! Ditador alemão nascido em 1889 na Áustria. Foi líder do Partido Nacional-Socialista Alemão (nazista). O ditador firmou o pacto de não-agressão nazi-soviético com Stalin, a fim de invadir a Polônia, mas quebrou-o ao atacar a Rússia em 1941. A invasão à Polônia precipitou a Segunda Guerra Mundial. Como o curso da guerra mostrou-se desfavorável à Alemanha, decidiu intensificar o assassinato em massa, que culminou com o holocausto judeu.
O quadro em moldura se chama Mother Mary with the Holy Child Jesus Christ.
Fico pensando porque ele pintou esse quadro! O que se passava na mente e no coração do homem que a história o retratou de modo frio, calculista, assassino! Na realidade ele fora um pintor ávido na sua juventude, antes de entrar para política e se tornar ditador Nazista da Alemanha. A maioria das suas telas é precisas, cheias de cores e vida. Pintou paisagens, natureza, flores, cidades…
Marines Ribole artista brasileira. Seu quadro trás como tema “A sagrada família”, Jesus, Maria e José como base fundamental da família no mundo.
Hans Zatzka (1859-1945) também foi um pintor austríaco.
Carl Bloch (1834-1890) foi um pintor dinamarquês. Seus primeiros trabalhos foram inspirados em cenas da vida cotidiana rural italiana, onde viveu por um tempo. Entre 1865 e 1879. contratado para produzir 23 pinturas para a Capela do Palácio de Frederiksborg. Todas as cenas da vida de Cristo registradas no trabalho se tornaram muito populares como ilustrações. Os originais ainda se encontram no Palácio, que abriga o Museu de História Nacional da Dinamarca.
Sua tela retrata uma passagem bíblica muito bonita após a ressureição de Jesus. Lc24,13-25. Os discípulos de Emaús não conseguem enxergá-Lo, estão tristes, sem esperança. Sentem algo diferente no caminho, o coração ardendo, mas a tristeza é maior. Entretanto, num simples gesto daquele Homem que até então era um desconhecido, faz com que eles abram seus olhos. Era Jesus e vivo!
Cássio Antunes nasceu em Mariana, Minas Gerais, Brasil, em 1972, pintor autodidata desde 1997, e a cerca de 10 anos contribuindo como assistente em pintura, ao já consagrado artista plástico Elias Layon, também de Mariana, dedica-se ao desenho e pintura figurativa, principalmente a técnica a óleo. Tem como principal fonte de aprendizado e influência a pintura européia ocidental desde o Renascimento até o pós Impressionismo. Suas principais obras são, um conjunto de seis painéis sobre a vida de Cristo para salão do Seminário São José de Mariana/MG e um conjunto de oito painéis sobre a Sagrada Família para Igreja da Sagrada Famíla em Ouro Branco/MG.
Nancy Howe nasceu em Nova Jersey, nos Estados Unidos, em 1950. Sua arte só começou a desenvolver, de maneira autodidata, no ano de 1988, em seu estúdio rural em Vermont. Ligada às causas sociais, criou em 2007, um projeto para captações de recursos para povos da África, chamado Pintando um futuro mais brilhante para as Mulheres do Quênia, feito em parceria com o projeto Boma.
“A Paz! Invadiu o meu coração.” A Paz – Zizi Possi.
Plácido Fagundes, de 58 anos, sempre se encantou pelo desenho, mas desde os 18 anos se decidiu dedicar à pintura. Depois de um período longe de Curitiba, Plácido retornou há dois anos e voltou para a Rua XV e à Feira do Largo da Ordem. Para ele, galerias de arte não compensam o contato com o público que se tem nas ruas.
Maria Luiza Figueiredo Nogueira, assina M. Luiza, é brasileira, enfermeira de profissão, diz que o seu ofício, assim como a pintura, tem o olhar e o tato como referência; o cuidado no pegar, o manuseio dos instrumentos. Pintar, além de um exercício de prazer e liberdade, seria cuidar das feridas, não dos pacientes, mas da vida.
Por fim William-Adolphe Bouguereau (1825-1905) foi um pintor francês acadêmico. Já falei dele no post “Bichos: Amizade Fiel”. Sua carreira floresceu no período áureo do academismo. Sua pintura se caracteriza pelo perfeito domínio da forma e da técnica, com um acabamento de alta qualidade, obtendo efeitos de grande realismo. Em termos de estilo, fez parte da corrente eclética que dominou a segunda metade do século XIX, mesclando elementos do neoclassicismo e do romantismo em uma abordagem naturalista com boa dose de idealismo. Deixou obra vasta, centrada nos temas mitológicos, alegóricos, históricos e religiosos, nos retratos, nos nus e nas imagens de jovens camponesas.

FONTES
Tela Adolf Hitler: http://migre.me/a6mar
Tela Ribole: http://migre.me/a6mff
Tela Zatzka: http://migre.me/a6mE0
Trecho Bíblico / Lc24, 13-25: http://migre.me/a6zfF
Tela Antunes: http://migre.me/a6xrM
Vida e Obra Howe: http://migre.me/a6xGg
Tela Fagundes: http://migre.me/a6xOd
Tela, Vida e Obra M. Luiza:  http://migre.me/a6xU7
Tela Bouguereau: http://migre.me/a6ylA
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Amor sem Igual!

Bonitas, cheias de vida, amor e história real! Hoje, vamos contemplar, mais um post com várias Imagens Sacras!
A tela em moldura se chama Nsa. Senhora das Graças e pertence ao artista plástico Francisco das Chagas Silva, do Rio Grande do Norte, Natal.
“Cubra-me com seu manto de amor / Guarda-me na paz desse olhar…”
A próxima tela pertence a Ricardina Silva uma artista plástica portuguesa, nascida em 1982.
Esse quadro é de uma artista que não revelou seu nome no blog, assinou o quadro assim: “Totus Tuus” que significa devoção “Todo Teu”, e é o nome do seu blog! Ela diz junto a pintura o seguinte: Neste quadro relato uma passagem da qual amo muito, a passagem da pecadora caída (Jo 8, 1-12), especialmente inspirado em uma cena do filme a Paixão de Cristo. Essa passagem me revela a face de Jesus Compreensível; sempre gosto de pintar as atitudes de Jesus.
Muito bonito, que assim seja!
Willy Alfredo Zumblick nasceu em 1913, em Tubarão, Santa Catarina. Sua tela traz a história de Daniel na Cova dos Leões. Saiba dela no meu antigo e eterno Blog Cheio de Amor: (http://migre.me/9DJ9Q). Veja o poder de Deus!
Regina Y Schwingel é uma artista plástica gaúcha, nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Sua tela traz São Francisco de Assis conhecido por muito como o protetor dos animais, mas ele foi muito mais que isto, Francisco atendeu o chamado de Jesus, e deixou toda riqueza e conforto de uma família rica a qual pertencia, para erguer a Igreja de Deus. Você faria o mesmo? Eu faria!
O Papa Bento XVI foi pintado pelo artista Carlos Magalhães, natural da Maria, Porto, Portugal.
Por fim Manuel Teixeira artista autodidata de Amarante, Portugal.
“Nossa Senhora me de a mão, cuida do meu coração, da minha vida, do meu destino…” Ouça aqui esta linda canção de amor. Nossa Senhora, Roberto Carlos: http://www.kboing.com.br/roberto-carlos/1-302035/
FONTES
Tela Francisco das Chagas Silva: http://migre.me/9DHxH
Tela Ricardina Silva: http://migre.me/9DIQh
Tela Zumblick: http://migre.me/9DJ4d
Tela Schwingel: http://migre.me/9DJxc
Tela Carlos Magalhães: http://migre.me/9DJzf
Tela Manuel Teixeira: http://migre.me/9DKbD

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Divino Amor

Quando se fala em pinturas sacras de imediato vem a minha cabeça Giotto, Giotto di Bondone (1266 -1337) um profissional da arte sacra do século XIII, tinha como característica maior a humanização divina, e assim como ele, lembro-me também de Fra Angélico, com sua incrível obraA Anunciação, 1437-1446, presente no Museu Nacional de São Marcos, Florença, Itália, mas que aprendi nos livros.
Outra pintura que vem em mente é a de Jesus Misericordioso, feita a mando do Senhor a Santa Irmã Faustina Plock, Polônia 1931. Veja mais aqui: (http://migre.me/9mpRY). Mas as obras que trago neste post, são de artistas contemporâneos, embora aprecie com grande gosto as do século passado, acho que estas não merecem apreciações numa parede qualquer, mas sim num museu, embora já tenha pendurado algumas no post “A Verdadeira Páscoa Cristã” (http://migre.me/9mqe4), por demonstrarem tão bem e quase unicamente a passagem de Cristo na Terra à Ressureição. Por mais, imagino que estas se devem parar defronte e se deixar envolver, olhar cada detalhe e quem sabe não haja um banquinho para sentar em frente a elas e tentar penetrar em seu universo artístico?
Não que as contempoorâneas sejam inferiores, pelo contrário, não só merecem paredes de blogs, como de museus. Mas cada época é um retrato da arte. E cada arte traz uma forma de ser vista, apreciada, olhada.
Pois bem vamos às telas…
Comecemos com uma tela de Kikko de Mello, natural de Mogi das Cruzes, SP. Utiliza técnicas próprias, acadêmicas e modernas na criação de suas obras. Tem sido premiado em exposições no Brasil e no exterior. Sua tela se chama Divino Espírito Santo.
De Carvalho, Antônio Carlos Carvalho é um brotense nascido em 12 de junho de 1941, na fazenda São Sebastião. Seus ascendentes, de origem portuguesa estabeleceram-se na região e depois de algum tempo radicaram-se na cidade de Brotas, SP. . De Carvalho, como ele assina suas pinturas, começou a pintar desde tenra idade, quando ainda freqüentava os famosos bancos escolares do Grupo Escolar Francisca Ribeiro dos Reis. Ao redor dos vinte anos, este artista brotense pintou seu primeiro quadro, a guache, “Gatinhos Brincando”, em 1963. Depois começou a pintar também em óleo e nanquim. Seus temas preferidos são os voltados às cenas da Brotas antiga e também aqueles que retratam a arte sacra.
Regis Pereira é artista plástico de Uberaba, MG. Pintura feita na casa paroquial do Pe. Antônio Maria, em 15 de Março de 2008.
Sua tela retrata uma passagem bíblica, sendo também o segundo Mistério da Luz do Terço Mariano. “Nas bodas de Caná, a pedido de sua Mãe Maria, Jesus transforma a água em vinho.”. (Jo 2, 1-12).
Óleo em tela da Irmã Edite, que é da congregação Salesiana, do estado de Pernambuco.
“Mestre, bom é estarmos aqui, reunidos bem perto de Ti, no silêncio e na paz…”. Mestre – Pe. Joãozinho.
 Héctor Molina é chileno, de Viña del Mar. Graduou-se em Pedagogia em Artes Plásticas na Facultad de Artes da Universidad de Playa Ancha, Valparaíso, Chile. Formação complementar em Artes: Analisis del lenguaje plastico y literario; Curso em Historia de la Pintura en Chile (Universidad de Valparaíso); Curso “Perfil historico-social del hombre americano”; Curso “Creatividad en la educación latinoamericana” e Curso em Folklore (Academia Superior de Ciências Pedagógicas de Valparaíso). Fez exposições em João Pessoa, PB. Também graduado como Engenheiro Agrônomo, o que motiva a presença constante de elementos da natureza em seus trabalhos. Ministra cursos no Ateliê Molina, em João Pessoa, PB, onde reside no Brasil, ensinando pintura em óleo sobre tela, acrílica, aquarela e desenho artístico.
Fabiane Balbino é Bacharel em Administração pela UFPB, tendo em seu currículo várias exposições Coletivas, participações em salões de Arte e vários trabalhos como patrimônio nas igrejas. Fundou o Atelier de Artes (Atelier Faç’Arte) em 04/junho/2003, localizado nos Bancários: Av. Flamboyant nº 51, próximo ao Shopping sul. Ministra aulas de desenho artístico, pintura: óleo sobre tela, Acrílico sobre tela e técnica Mista. É membro do Grupo de Pesquisa na linha de Arteterapia e Arte/Educação Inclusiva do Grupo de Pesquisa em Arteterapia e Educação em Artes Visuais ( GPAEAV) na Universidade Federal da Paraíba ( UFPB) e cursa Especialização em Arteterapia e saúde mental na UFPB.
Sonia Maria Marques é de Araraquara, SP. Nasceu em 1952, é pintora e escritora. Começou a pintar com seis anos de idade e hoje sua pintura é classificada como Impressionismo Contemporâneo. Em 1992 fez a Pintura do rosto de Santa Terezinha do menino Jesus para ASPEVI – Associação Pequena Via SP. Essa Obra fez peregrinação no México. Muitas de suas Obras se encontram em outras cidades do Brasil e no exterior, sendo acervos, como por exemplo, do cantor Jerry Adriani e que se encontra na sala de troféus na casa do próprio artista. Hoje, professora aposentada do estado dedica-se à pintura, literatura e à música.
A próxima tela não consegui descobrir o autor, mas é linda demais!
O útero de Maria foi o lugar escolhido por Deus para celebrar de modo carnal, humano, concreto e material a Nova e Eterna Aliança  entre o Céu e a Terra. No ventre de Maria, Deus marcou um encontro definitivo e eterno com a história humana. Ele está no meio de nós e se fez carne na carne de Maria. Livro Cheia de Graça. Autor. Pe. Léo. Ed. Canção Nova. (Vale a pena ler).
Para Ouvir Mestre – Pe. Joãozinho: http://migre.me/9obny
FONTES
Tela, Vida e Obra Kikko Mello: http://migre.me/9mrpi
Tela, Vida e Obra De Carvalho: http://migre.me/9mqSy
Tela, Vida e Obra Regis Pereira: http://migre.me/9mrUI
Tela Irmã Edite: http://migre.me/9mqbn
Tela, Vida e Obra Molina: http://migre.me/9o88L
Tela, Vida e Obra Fabiane Balbino: http://migre.me/9mr1a
Tela, Vida e Obra Sônia Maria Marques: http://migre.me/9mrbz
Tela ToucanArt: http://migre.me/9mrMT
Publicado em  por Cristiane Menezes

Pinturas de Vicente do Rego Monteiro


Vicente do Rego Monteiro

Livro escrito por Jacob Klintowitwitz, um crítico da arte, a obra faz um resgate da atividade artística do pintor pernambucano nos anos 60. Além da capa do Volume da Folha.
livros
vicenteEle nasceu em Recife no ano de 1899, numa família de artistas. Foi ao Rio de Janeiro em 1908 dar início a sua carreira artística na Escola de Belas Artes. Já em 1911 estava em Paris, cursando a Academia Julian, uma escola privada de pintura e escultura, por três anos. Obteve contato comAmedeo Modigliani, Fernand Léger, Georges Braque, Joán Miró, Albert Gleizes, Jean Metzinger e Louis Marcoussis, algumas de suas obras refletem isto, há uma que lembra bastante as artes de Braque. Perceba:
Braque e Vicente
Desde cedo Vicente demonstrou vocação para a pintura. Iniciou-se nesta arte sob a orientação de sua irmã, também pintora Fédora do Rego Monteiro. Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914, voltou ao Brasil, fixando residência no Rio de Janeiro. Em 1918, realizou a primeira individual, no Teatro Santa Isabel, no Recife, e dois anos mais tarde expôs pela primeira vez em São Paulo, onde entra em contato com a corrente modernista de pintura, especialmente de Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral, além do romancista Oswald de Andrade.
Logo em seguida viajou para França, em companhia de seu amigo o sociólogo e escritor Gilberto Freire, deixando oito óleos e aquarelas para serem expostos na Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo, entre elas a tela cujo título é Homens Trabalhando.
Além de pintor, foi poeta e um amante da dança. No final da década de 30 promoveu no Recife e em Paris Congressos
de poesia, com a colaboração dos poetas João Cabral de Melo Neto, Ariano Suassuna, Carlos Moreira e Edson Régis. Alternando praticamente toda a sua existência entre a França e o Brasil, Vicente só pouco antes de falecer desfrutou algum prestigio maior em sua terra natal, onde nunca chegou a receber a consideração que sua importância exigia. Em 1957, fixou-se no Brasil passando a lecionar sucessivamente na Escola de Belas-Artes de Recife, na de Brasília e de novo na de Recife. Em 1966 o Museu de Arte de São Paulo dedicou-lhe uma retrospectiva, o mesmo tendo feito, após sua morte, em 05 de junho de 1970, o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
As pintura de Vicente do Rego Monteiro são marcadas pela sinuosidade e sensualidade. Há figuras volumosas, que se aproximam da escultura. As cores muitas vezes são opacas. A temática religiosa é frequente. Ele também chegou a pintar retratos, inclusive da sua família.
A tela em moldura se chama Os Frades. É linda demais! As cores, as formas geométricas dos corpos, pés, mãos. Amei!
1
Gostei da organização…
2 Os Talheres
… e da simetria!
3 As religiosas 1969
Gosto da forma!
4 Mulher Sentada
Lembra-me as estátuas egípcias!
5 Maternidade Indígena detalhe
Figuras mitológicas…
6 Atirador de arco 1925
E vejo um pouco de Portinari! Não sei bem o porquê, mas me lembra!
7 Burro de Carga de Telhas
8 Goleiro
Pobre menino! Parece amendrontado!
9 O Menino e os Bichos
Mais uma vez destaco as cores da tela, há uma suavidade que prende o olhar!
10 Veado e Corça
“A vida é tudo o que tenho. A vida e somente a vida. É sobre ela que estou construindo a minha obra.”Vicente do Rego Monteiro
FONTES
Banco de Imagem do Google
Páginas
Coleção da Folha de São Paulo:  http://pintores.folha.com.br/colecao.html
Galeria Ranulpho em Recife/Facebook: https://www.facebook.com/GaleriaRanulpho
Textuais
Wikipédia
Escritório de Arte.com
E-biografias.net
Mercado Arte

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O Blog Maria Lopes e a Arte do Espetáculo é considerado um Blog popular nas Redes Sociais e consta com uma coleção de Prêmios, Selos e Wards recebidos pela presença constante de seus visitantes e participação generosa dos amigos da WEB que de uma forma ou de outra colaboram enviando matérias, sugestões e votos quando necessário. 
O Blog Maria Lopes e Artes participa no Concurso Top30 Brasil e há mais de um ano se encontra entre os 10 mais votados em mais de 330 000 blogs e sites participantes mensalmente (graças a colaboração dos amigos). Sou imensamente grata por ter a satisfação de transformar o blog em algo real através um mundo virtual que é a informática. 

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Joan Miró foi um pintor surrealista catalão

1 Capa
joan_miroJoan Miró (1893-1983) foi um pintor surrealista catalão. Nasceu em Barcelona, Espanha. Quando jovem frequentou a Escola de Belas Artes da capital catalã e a Academia de Gali. Em 1919, depois de completar os seus estudos, visitou Paris, onde entrou em contacto com as tendências modernistas como os fauvismo e dadaísmo. A pintura O Carnaval de Arlequim, 1924-25, e Maternidade, 1924, inauguraram uma linguagem cujos símbolos remetem a uma fantasia naïf, sem as profundezas das questões surrealistas. Mesmo assim participou da primeira exposição surrealista em 1925.
 “Voltava ao ateliê da Rua Blomet à noite e deitava às vezes sem jantar: via coisas e as anotava no caderno. Via alucinações no teto”. JM.
1 Harlequin's Carnival 1924-25
A tela a cima, Harlequin’s Carnival, ou seja, O Carnaval do Arlequim, revela de forma inconfundível o estilo pessoal de Miró. Para pintá-la, afirmou o mesmo em sua página, que fez inúmeros desenhos, nos quais exprimia as suas alucinações provocadas pela fome. A pintura representa um quarto, com uma mesa e uma janela, que são referenciais do mundo cotidiano. Mas o que nele se destaca sãos elementos oníricos. Um bizarro conjunto de insetos soltos no espaço, que brinca, dança e toca música. Arlequim, rosto redondo e bigodes imensos e ridículos, tem o olhar triste e nervoso, um aspecto dramático da personalidade de Miró, que ponteia uma obra jovial com momentos de tensão. A pintura inaugurou uma linguagem cujos símbolos remetem a uma fantasia inocente das crianças, sem as profundezas das questões surrealistas.
2 Maternity 1924
Já a segunda, Maternidade, traz a figura da mulher retratada como a mãe terra: um símbolo de fecundidade. A mulher está presente nos elementos colocados nos extremos dos dois eixos lineares oblíquos, o que garante a esta composição maior agilidade quando comparada às outras da série. Um destes eixos une a cabeça, semelhante à de um manequim com cabelos de serpentina, a um grande esquadro arredondado, que simboliza o ventre e o sexo feminino. O outro eixo liga um seio desenhado de perfil e escuro com outro visto frontalmente, um disco perfeito, branco e de contorno pontilhado. Uma forma sinuosa e visceral amarela e vermelha representa os órgãos internos femininos. Próximo de cada seio aparece duas figuras diminutas: no canto inferior esquerdo encontra-se um pictograma de aspecto masculino, enquanto na porção superior direita observa-se um de aspecto feminino.
10 -The Garden (1925)
[Fauvismo – tendência que surgiu na França em oposição ao Impressionismo. Foi um movimento subjetivista, retratava as emoções, estas davam forma as visões do mundo. A arte tida como expressão dos sentimentos; Dadaísmo – foi o mais radical dos movimentos, visava a destruição, o caos, a agressão. Nas pinturas e esculturas, por exemplo, tinham por hábito aproveitar pedaços de materiais encontrados pelas ruas ou objetos que haviam sido jogados fora e reciclá-los.]
As duas telas Fauvistas, que trazem paisagens como Nord-Sud (1917) e Toledo, são preenchidas com uma superfície vibrante, colorida, e um tratamento mais pictórico do que o estilo da maioria de suas obras posteriores.
3 Toledo
No início do século XX, os jovens pintores catalães praticavam a natureza-morta e Miró não foi uma exceção. Em 1917, pintou “Nord-Sud”. Sobre uma mesa posicionam-se uma moringa, uma maçã, um brinquedo, uma tesoura, um livro, uma gaiola com um Pintassilgo (tipo de pássaro) e um vaso com flores. No centro da composição aparece em destaque o rótulo da revista “Nord-Sud”, fundada naquele ano pelo poeta francês Pierre Reverdy. O nome da publicação foi inspirado na linha de metrô que liga Montmartre a Montparnasse, os dois pólos da vanguarda artística e literária parisiense.
4 Nord-Sud 1917
Os críticos tentaram buscar significados nos elementos desta natureza morta: a moringa simbolizaria a herança mediterrânea e catalã de Miró; a maçã, sua preocupação com a saúde; o brinquedo, sua infância e sua fascinação pelas cores; a tesoura, seus primeiros trabalhos em colagem; o livro de Goethe, sua paixão pela leitura e pela poesia; a gaiola com a ave, seu amor pelos seres pequenos e pela música; o vaso com flores, sua firme convicção no amadurecimento de seu dom artístico; e o título “Nord-Sud”, sua preocupação pela atualidade artística e seu desejo de triunfar em Paris. Cada um dos objetos dispostos em círculo e destacados com cores próprias, apresenta autonomia sobre a toalha de mesa de colorido estridente. Ao traço negro que contorna os objetos, Miró adiciona grossas pinceladas de cor; a coroa semicircular em torno da base da moringa, as pinceladas verdes e azuis ao redor da maçã, e as espessas linhas verdes junto ao brinquedo e ao livro. Os arabescos da moringa, o oco do vaso, as aberturas do recipiente da gaiola e o formato de flecha ao redor do brinquedo acentuam o sentido espiral da peça, enquanto o rótulo branco da revista serve como eixo e ponto de fuga.
[Os surrealistas representavam uma arte livre da razão, nascido em Paris em meados da década de 20, foi fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas do psicólogo Sigmund Freud (1856-1939), o surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na atividade criativa. Visava os sonhos, pesadelos, mundo onírico e inconsciente. ]
Miró estudou com Francisco Galí, que o apresentou às escolas de arte moderna de Paris, transmitiu-lhe sua paixão pelos afrescos de influência bizantina das igrejas da Catalunha e o introduziu à arquitetura de Antonio Gaudí. Algumas obras revelam grande espontaneidade, enquanto em outras se percebe a técnica feita com muito cuidado, e este contraste também aparece em suas esculturas.
Quando estourou a Segunda Guerra Mundial, Miró viu-se forçado a deixar novamente a França, em 1940, diante da iminência da ocupação nazista em Paris. Depois de uma temporada em Maiorca, retornou a Barcelona, em 1942. Nesse momento, o artista confessou por mais de uma vez que estava desiludido com os rumos da vida na Europa e temeu a vitória de Hitler. São desse período algumas de suas obras mais líricas e famosas, as que compõem a série “Constelações” (1940-1941), na qual parece conjurar céus inteiros que se sobrepõem à fúria cega desencadeada pela guerra.
Miró produziu Le Coq, o mesmo que Rooster, O Galo, em fevereiro de 1940 em Varengeville-sur-Mer, uma aldeia da Normandia, na França, durante os primeiros meses da Segunda Guerra Mundial. A guache, lápis e aquarela sobre papel é um retrato vibrante de um galo cantar. Datado e assinado duas vezes pelo artista, uma vez que após a conclusão em fevereiro de 1940, e novamente em março 1949, quando ele deu de presente a seu velho amigo André Tériade.
11 Rooster 1940
Em 1954, ganhou o prêmio de gravura da Bienal de Veneza e, quatro anos mais tarde, os murais que realizou para o edifício da UNESCO em Paris, ganhou o Prêmio Internacional da Fundação Guggenheim. Miró e sua arte sobreviveram ao conflito e ganharam reconhecimento internacional definitivo nas décadas seguintes. Morreu aos 90 anos, rico e bem-sucedido, celebrado em todo mundo como um dos maiores artistas do século XX.
5 Miro nas instalações da UNESCO
Como já disse a cima: Entre 21 de Janeiro de 1940 a 12 de Dezembro de 1941, Miró pinta a sua série das Constelações: 23 guaches e pinturas à essência de terebintina sobre papel. Uma multitude de estudos, sóis e luas que invadem espaço ligados por uma rede de linhas finas. A imagem dos cosmos.
6 Constellation The Morning Star 1940
É essencial ter os pés firmemente plantados no chão para nos podermos lançar no espaço.“. Miró.
7 The Nightingale's Song at Midnight and the Morning Rain, 1940
Abaixo “Números e Constelações em Amor com uma Mulher” é a mais conhecida de suas pinturas. A magnífica composição surrealista reflete, além de um sentimento amoroso e envolvente, a simplicidade adquirida pela arte e pelo design nos durante e após-guerra, já que na época em que foi pintada, decorria a Segunda Guerra Mundial.
8 Ciphers and Constellations in Love with a Woman, 1941
A pintura abaixo é bem original. Reflete aspectos da arte popular catalã, com cores fortes e formas infantis simplistas…
9 Sonnens
Levei a vida inteira para conseguir pintar como uma criança.”. Joan Miró
As formas semi-abstratas deste pintor, embora estilizadas, aludiam ludicamente aos objetos reais. Em cores vivas e sempre extravagantes, lembram pequenas figurinhas. Joan Miró deixou-se prazerosamente influenciar por todas as correntes de arte com que tomou contato. Miró foi prolífero até a sua morte em 1983, entregando-se não apenas à pintura de cavalete; mas, também, à cerâmica, murais e esculturas. Procurava mostrar a realidade de uma forma simplificada, quase infantil, simbólica, sem a complexidade e o mistério do surrealismo de Salvador Dalí.
12 Ladders Cross the Blue Sky in a Wheel of Fire 1953

FONTES
Wikipédia
Das Artes – Tais Luso de Carvalho: Fevereiro de 2009
Coleção Folha Grandes Mestres da Pintura
Geral Fórum
Aum Magic: Novembro de 2012
Travessia Poética – Va Literatura: Março de 2011
Páginas de Joán Miro:
https://quadroseretratos.wordpress.com/2013/07/


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