Maria Lopes e a Arte do Espetáculo
Direito de imagem:Lei sancionada tem como finalidade a preservação cultural do samba e da azul e branco. Foto: Karina CruzProjeto Geração Portela proporciona arte e cultura para crianças e adolescentes
Com a criação do projeto, nasceu-se a Geração Portela que ensina desde a teoria às aulas práticas a tocar instrumentos de percussão que constitui as rodas de sambas do início do século XX em moldes da Portela antiga, terreiro onde surgiram grandes sambistas como Paulo da Portela, Monarco, Casquinha e outros que marcaram a história da música brasileira.
As aulas práticas mostram o trajeto das músicas, o histórico de toda essa luta do samba, movimento de resistência. Depois das aulas teóricas, partem para a prática, a partir das rodas de samba onde são experimentados os sambas dos compositores que as crianças e jovens têm contato com a história.
Vinicius comenta que percebe que o aprendizado das crianças com as histórias dos personagens é muito importante para o desenvolvimento e empoderamento na formação social. O que os incentivam a ver que não existe limites para quem é de negro e de periferia.
As questões raciais também são muito presentes, já que o samba é de origem negra, afirma isso traz a aceitação racial para os alunos.
Portela maior campeã do carnaval carioca
As crianças aprendem os instrumentos que formam uma bateria de escola de samba, muito inspirada na campeã do carnaval carioca. Mas a bateria da Geração Portela tem uma proposta diferente, pois procuram trazer outros ritmos musicais brasileiros que estão conectados com a matriz africana, e que estão diretamente ligados à vivência da quebrada, como rap e funk.Geração Portela
Acesso à arte e culturaO projeto tem impacto cultural e traz oportunidade de reflexão e acesso à arte para crianças e jovens de Paraisópolis. Muitos pais trazem o relato que o projeto ajudou as crianças mudarem seu comportamento e sua relação com as tarefas escolares. Indiretamente o projeto atinge o âmbito da educação.
Valor sentimental A Geração Portela é uma família que compartilha o território, lutas, e sobrevivências em um país que não valoriza a arte como uma ferramenta de transformação.
Vinicius Trindade diz que o projeto é uma parte de seu coração, é o seu chão que foi recuperado quando ele perdeu o trabalho na ONG. ” Falar do projeto é algo que sempre me emociona. Sempre falo para as crianças e jovens que eles fazem mais bem pra mim do que eu para eles”, comenta.
Vinicius diz que através do projeto conseguiu criar um laço de amizade e companheirismo muito forte com seus alunos e o valor afetivo é o que vale.
Veja a Matéria completa no link abaixo.
https://enfoco.com.br/portela-agora-e-patrimonio-imaterial-do-estado-do-rio/
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