Maria Lopes e a Arte do Espetáculo
Quadra do Império Serrano se torna patrimônio imaterial do Rio de Janeiro
A Câmara do Rio aprovou, na tarde desta quarta-feira (11), um projeto de lei que tomba o Grêmio Recreativo Escola de Samba Império Serrano pelo valor histórico e sócio-cultural. A proposta é da vereadora Vera Lins (Progressistas) e tem como co-autores os vereadores Reimont (PT), Cesar Maia (PSDB), Vitor Hugo (MDB) e Luciano Medeiros (PSD). Como a aprovação ocorreu em última discussão, o prefeito Eduardo Paes (PSD) tem a partir de agora 15 dias para vetar ou não o projeto.
Originária do Morro da Serrinha, a escola está localizada na Avenida Ministro Edgard Romero, ao lado da estação de trem Mercadão de Madureira. Fundada em 23 de março de 1947, a partir de uma dissidência da escola de samba Prazer da Serrinha, teve entre seus fundadores nomes como Elói Antero Dias, Mano Décio da Viola, Silas de Oliveira, Aniceto Menezes, Antônio dos Santos (Mestre Fuleiro) e Eulália do Nascimento.
O nome “Império Serrano” foi proposto por Sebastião Molequinho e faz referência ao Morro da Serrinha, e a Coroa Imperial Brasileira é o símbolo da agremiação. O Império não tem escola madrinha e tem São Jorge padroeiro da agremiação.
O Império Serrano é o quarto maior vencedor da folia carioca, com nove títulos de campeão, conquistados nos anos de 1948, 1949, 1950, 1951, 1955, 1956, 1960, 1972 e 1982. Também possui quatro títulos da segunda divisão, conquistados em 1998, 2000, 2008 e 2017. Desfilou pela primeira vez em 1948, sendo tetracampeã nos quatro primeiros desfiles que participou.
A agremiação é a atual campeã da Série Ouro e conquistou o direito de desfilar no Grupo Especial em 2023.
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