segunda-feira, 23 de maio de 2022

Recebemosvisitante de Kanagawa, Japão

Maria Lopes e a Arte do Espetáculo

Kanagawa, a província da China Town




Templo Koutokiun
 em Kamakura, fica a segunda maior estátua de Buda do


Japão. Inicialmente construído de madeira entre 1238 e 1243, foi destruído por uma violenta tempestade, tendo sido reconstruído em bronze cinco anos mais tarde, permanecendo até hoje. Excluindo a base, tem 11.3m de altura, e os visitantes podem literalmente entrar no interior da estátua para ver como é feita por dentro! Por um custo extra de uns meros 20 ienes (sim, 20 ienes!) é possível visitar o interior! Mas não está ninguém à entrada a pedir dinheiro. No entanto, as pessoas deixam lá a sua moeda, como se fosse um código de honra.



Nome: Kanagawa
Capital: Yokohama
Localização: região Kanto, na ilha de Honshu
Área: 2.415,42 km²
Site oficial da província (em japonês)

A província abriga, em harmonia, a moderna Yokohama e as tradicionais Kamakura e Hakone, que reúnem templos históricos e imagens seculares de Buda. A província recebeu uma grande influência da China, por causa do Porto de Yokohama. Prova disso é o bairro de ‘China Town’. É praticamente um pedaço da China dentro do Japão.

'A Grande Onda de Kanagawa': o curioso percurso da gravura até virar um ícone

É uma das imagens mais reproduzidas e conhecidas da história, mas o quanto você sabe sobre ela?



 'A Grande Onda de Kanagawa', produzida por Katsushika Hokusai

Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Ela foi criada há 190 anos e continua sendo replicada por toda a parte.

Em murais e tatuagens, em selos e roupas, em desenhos animados e até emojis: A Grande Onda de Kanagawa, do artista japonês Katsushika Hokusai, não parece perder o encanto.

Em um espaço de apenas 25,7 por 37,8 centímetros, Hokusai conseguiu criar uma cena épica, um drama oceânico com uma composição simples, mas tremendamente poderoso.

Uma cena que você provavelmente já viu, mas sabia que...

1. O assunto não era a onda

A Grande Onda é, na verdade, uma vista do Monte Fuji, uma de uma série de gravuras coloridas desenhadas por Hokusai por volta de 1830 que, apesar de ter 46 xilogravuras ao todo, é chamada de "Trinta e seis Vistas do Monte Fuji".

Naquela época, o Monte Fuji era visto como uma divindade protegida, espetacularmente visível de Edo, a Tóquio moderna.

Causava certo medo, pela possibilidade de erupção do vulcão, mas também adoração, já que a neve em seu topo era sua fonte de água. Alguns pensavam que ela guardava o segredo da imortalidade.

Na verdade, embora a série inteira tenha sido elogiada quando foi lançada, a gravura Fuji Vermelha foi muito mais popular do que A Grande Onda no Japão de 1800, devido à reverência espiritual pela montanha sagrada.


Com o tempo, essa reverência se tornou um culto com elementos do budismo e do xintoísmo. O fato de não ter sido a favorita não significa que A Grande Onda, com os barcos de pesca que se perdem nas ondas, enquanto a grande parede de água coroada por gavinhas em forma de dedo ameaça engolfá-los e a pequena montanha. Fuji à distância, passará despercebida.

Logo após sua publicação, outras gravuras começaram a aparecer, nas quais sua influência era palpável.


"Nas ondas de Kakuda, a caminho da Ilha do Sado", de Utagawa Kuniyoshi (1836)
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

2. Hokusai pintou o quadro quando tinha 70 anos de idade

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