Maria Lopes e Artes em Vista a Galeria dos Governadores do Museu do Ingá.
Niterói. Rio de Janeiro. Brasil.
Niterói. Rio de Janeiro. Brasil.
O vídeo foi realizado por Smartephone
Colaboração: Professor de Geografia e Jornalista.
Ivan Luiz de Andrade. Jornalista - Reg. CPJ 38.690 - RJ - 1977
"A história do prédio que hoje abriga o Museu do Ingá começa em 1860, com o chalé erguido pelo médico e político José Martins Rocha. Após sua morte, em 1896, a propriedade foi vendida a José Francisco Corrêa, Visconde de Sande e Conde de Agrolongo, que transformou a casa em imponente palacete.
Em 1903, o Palacete Sande foi comprado por Nilo Peçanha, presidente da Assembléia Legislativa e futuro governador, para ser a sede do governo fluminense, afirmando Niterói como a capital do estado do Rio de Janeiro. Setenta e três anos e quarenta e três governadores depois, o Palácio do Ingá transformou-se em museu voltado para a história e a arte fluminenses."
O Acervo
O Museu possui diversas coleções, que marcam a sua formação institucional, destacando-se:
A Coleção Banerj, abrigada pelo museu, é formada por obras de arte, entre gravuras, desenhos, pinturas e esculturas dos séculos XIX e XX, destacando-se litografias de Emil Bauch, Victor Frond, Lebreton, pinturas de Anita Malfatti, Cícero Dias, Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Guignard, Alfredo Volpi, e um número expressivo de gravuras de Oswaldo Goeldi. A Coleção Lucílio de Albuquerque reúne 121 trabalhos de pintura do artista piauiense.
A Coleção original do Palácio do Ingá, que se constitui de obras que pertenceram ao antigo palácio do governo, como mobiliário, porcelana, cristais, objetos decorativos, documentos, fotografias, pinturas e retratos a óleo dos chefes do executivo fluminense.
A Coleção de Arte Popular, oriunda do Museu de Artes e Tradições Populares, é formada por peças representativas dos diversos estados do país, sobretudo do Rio de Janeiro, agrupadas por temas como instrumentos de trabalho doméstico e rural, objetos rituais de cultos afro-brasileiros, adornos e utensílios domésticos, brinquedos, ex-votos, literatura de cordel, arte indígena e outras.
A Coleção do arquiteto e escultor Haroldo Barroso é formada por suas esculturas, gravuras, fotos, estudos, bem como documentos de Alair Gomes, Athos Bulcão e Alfredo Ceschiatti. Por fim, as Coleções Nilo Peçanha e Amaral Peixoto, que fundamentam o Centro de Estudos de Refêrencia da História Fluminense, composta por fotografias, diplomas, condecorações, documentos pessoais e relacionados a cargos públicos, placas e objetos comemorativos.
Texto completo: http://www.cultura.rj.gov.br/apresentacao-espaco/museu-do-inga