Maria Lopes e Artes visita o Centro Cultural Correios de Niterói.
Exposição "Arvoar".
Maria Lopes e Artes visita o Centro Cultural Correios de Niterói.
Exposição "Arvoar".
Em uma vibrante tarde de terça-feira (06), o bloco “Loucos Pela Vida” reuniu mais de 500 foliões no centro de Niterói, marcando seu 21º aniversário com uma celebração repleta de cor, música e uma poderosa mensagem de inclusão e saúde mental. Partindo da Praça Araribóia até a Praça da Cantareira, em São Domingos, o desfile deste ano carregou o enredo “Diversidade”, uma ode à aceitação e ao respeito mútuos.
A secretária municipal de Saúde, Anamaria Schneider, destacou a relevância do bloco como instrumento transformador.
“O bloco “Loucos pela Vida” é uma iniciativa que deve ser sempre apoiada e fortalecida, pois em duas décadas de existência, ele se mostrou um importante instrumento de promoção da saúde mental e da inclusão social em Niterói, através dessa manifestação cultural que é o Carnaval”, afirmou a secretária de Saúde.
Organizado pela Rede de Atenção Psicossocial de Niterói (RAPS), o evento não só proporcionou um espaço para o entretenimento carnavalesco, mas também serviu como uma plataforma crucial para a promoção da saúde mental, destacando o papel significativo da arte e da cultura como ferramentas de conscientização e expressão.
Stefânia Soares, diretora de Atenção à Saúde da FeSaúde, enfatizou a importância do evento.
“Nos 21 anos de existência, o “Loucos Pela Vida” se consolidou como um instrumento vital de promoção da saúde mental, utilizando a cultura e a arte como veículos de expressão. Este evento simboliza o trabalho de união da RAPS e serve como um poderoso lembrete da necessidade de romper preconceitos e cultivar respeito pelos usuários da rede. É uma celebração que reforça não apenas a diversidade, mas também a inclusão, mostrando a força da nossa comunidade em apoiar uns aos outros”, disse Stefânia Soares.
O bloco “Loucos Pela Vida” é um testemunho do poder transformador dos eventos culturais na sociedade. Ao reunir usuários, familiares e profissionais em um ambiente de festa e reflexão, o evento transcende a alegria do carnaval, tocando em temas profundos de saúde mental e bem-estar coletivo. Este ano, com a presença entusiasta de centenas de foliões, o bloco reafirmou seu compromisso com a criação de um espaço inclusivo e expressivo, fortalecendo laços comunitários e promovendo a saúde mental através da arte.
“Esta foi a primeira vez que desfilei no ‘Loucos Pela Vida’ e foi incrível sentir-me acolhida, sem julgamentos. É maravilhoso poder ser quem somos, ser livre e ter o direito de ser feliz,” relata Thais Lopes, de 20 anos, usuária da RAPS há uma década.
Fotos: Luciana Carneiro
Maria Lopes e Artes
Exposição Memória Afetiva - Niterói em Imagens - Seleção Maria Lopes
Exposição Memória Afetiva
Data (abertura): Terça-feira, 31 de outubro de 2023
Horário: 19h
Visitação: 01 a 27 de novembro
Horários: Quarta a sexta, das 11h às 18h
Sábado e domingo, das 14h às 18h
Local: Sala Carlos Couto
Evento gratuito
Classificação: Livre
Endereço: Rua Quinze de Novembro, 35 – Centro, Niterói – RJ
“O Infinito em Cores“, apresentou os 50 anos de trabalho dedicados ao
modernismo chegou ao Museu Janete Costa, no Ingá.
A mostra do artista grego, Julius Gorke, que se mudou para Niterói em 1930 e
viu na cidade uma de suas maiores inspirações.
Julius Gorke nasceu na Grécia, na Thessonalica, em 1912. Ao longo de sua trajetória, buscou traduzir na arte o conforto e a emoção que encontrou ao seu redor. A natureza do sítio no Badu, onde o ateliê do artista se localizava, junto às belas praias e montanhas de Niterói, ofereceram as cores e os contrastes para os espaços cromáticos e geométricos de suas criações.
Suas pinturas geralmente transitam entre o figurativo e o abstrato, o orgânico e o geométrico, e demonstram toda a força e expressividade que nenhum obstáculo físico ou emocional foi capaz de conter. Algumas de suas inspirações são Picasso, Cézanne, Van Gogh, Klee, entre outros artistas consagrados.
Em “O Infinito em Cores”, o público conhece um pouco mais sobre a trajetória de Glorke. Nascido na Grécia, o pintor se mudou para a Alemanha durante a década de 1920, período chave para a arte expressionista e para o crescimento do modernismo. Em 1930, o artista fixou residência em Niterói, onde permaneceu até seu falecimento, em 1984.
Glorke também viveu uma história de superação frente à doença que o paralisou gradativamente do quadril aos pés. Hoje, grande parte de sua propriedade pertence à Associação Pestalozzi de Niterói, instituição que realiza um trabalho dedicado à pessoas com deficiências físicas e intelectuais.