Maria Lopes

Maria Lopes

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Argiloterapia

Argiloterapia

A cura pela terra.


Como ciência do uso da terra, a geoterapia é sem dúvida uma das mais importantes técnicas terapêuticas da medicina natural. Está presente nos mais antigos tratados de cura popular e constitui uma técnica bastante difundida entre curandeiros e médicos famosos.

Hipócrates (c. 460-c. 377 a.C.), médico grego considerado o “Pai da Medicina”, freqüentemente utilizava a argila em seus tratamentos e ensinava seus discípulos como usá-la de maneira adequada. Encontramos essa prática mencionada na obra de médicos célebres como Avicena (980-1037), Avorrois (1126-98) e Galeno (c. 131-c. 201), além de cientistas e filósofo como Plínio (c.23-79 d.C.), Aristóteles (384-322 a.C.) e, mais recentemente, o Mahatma Ganghi, grande admirador dos efeitos curativos da terra. Hoje encontramos clínicas naturalistas que utilizam a argila, sozinha ou associada a outros elementos.
A composição química e geológica da argila, porém, não basta para explicar suas qualidades curativas. Existe um outro motivo muito mais importante para que a terra constitua um agente terapêutico: a energia que ela contém.O mineral já era usado entre os povos egípcios para combater inflamações e úlceras, também curou muita gente durante a Idade Média e na Segunda Guerra Mundial.
Hoje em dia, este elemento é bastante usado na Geoterapia, como uma forma de absorver as toxinas do organismo. Ele tem o efeito bactericida, antiinflamatório e cicatrizante. Para cada região do corpo é usada uma argila diferente - verde, marrou ou acinzentada, geralmente misturada com óleos essenciais de vários tipos.

""Em breve, esta terapia alternativa poderá ser oferecida pela rede estadual de saúde do Rio de Janeiro. Já existe uma lei sancionada pelo governador Sérgio Cabral e publicada este mês, dia 16 de junho, no Diário Oficial, que permite o funcionamento do Programa de Terapia Natural. Com essa nova medida, hospitais públicos irão oferecer especialidades como massoterapia, acupuntura, medicina ortomolecular, entre outros, incluindo a geoterapia.Por Juliana Lopes""Trecho extraído da WEB
A ciência do uso da terra é uma prática muito antiga que já vem dos Egípcios antigos que a utilizavam para embalsamar as múmias e para preservar e proteger os alimentos. Os Povos antigos usavam por exemplo a argila como recurso ao combate a doenças infecciosas e epidemias. Após vários estudos efectuados, comprovou se que a terra tem substâncias químicas que estão ligadas à capacidade de curar. Os componentes como o quartzo, o feldespato a mica; a sílica; o ferro; o cálcio; o magnésio entre outros são no seu conjunto anti-inflamatórios e cicatrizantes. Os cientistas Russos analisaram a argila e comprovaram que o facto de estar em constante contacto com o Sol, está muito impregnada de energia radiante e calorífica. A terra por seu lado, também tem a sua energia própria, constituída pela sua idade própria pelo seu clima ,pelos seus resíduos vulcânicos o que no seu conjunto lhe conferem um conjunto de propriedades terapeuticas Trecho extrído da WEB.

TAJ MAHAL EM GRUSSAÍ

sábado, 18 de dezembro de 2010

O ser dos seres envia seu Filho para mim...

NATAL

( por Murilo Mendes )




Meu outro eu angustiado desloca o curso dos astros, atravessa
os espaços de fogo e toca a orla do manto divino.
O ser dos seres envia seu Filho para mim, para
os outros que O pedem
e para os que O esquecem.
Uma criança dançando segura uma esfera azul com a cruz:
Vêm adorá-la brancos, pretos, portugueses, turcos, alemães,
russos, chineses, banhistas, beatas, cachorros e
bandas de música.
A presença da criança transmite aos homens uma paz inefável
que eles comunicam nos seus lares a todos os
amigos e parentes.
Anjos morenos sobrevoam o mar, os morros e
arranha-céus,
desenrolando, em combinação com a rosa-dos-ventos,
grandes letreiros onde se lê:
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Renúncia (Manuel Bandeira)

Renúncia (Manuel Bandeira)



Chora de manso e no íntimo... Procura

Curtir sem queixa o mal que te crucia:

O mundo é sem piedade e até riria

Da tua inconsolável amargura.

Só a dor enobrece e é grande e é pura.

Aprende a amá-la que a amarás um dia.

Então ela será tua alegria,

E será, ela só, tua ventura...

A vida é vã como a sombra que passa...

Sofre sereno e de alma sobranceira,

Sem um grito sequer, tua desgraça.

Encerra em ti tua tristeza inteira.

E pede humildemente a Deus que a faça

Tua doce e constante companheira...

Desencanto (Manuel Bandeira)


Desencanto (Manuel Bandeira)



Eu faço versos como quem chora

De desalento... de desencanto...

Fecha o meu livro, se por agora

Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente...

Tristeza esparsa... remorso vão...

Dói-me nas veias. Amargo e quente,

Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca,

Assim dos lábios a vida corre,

Deixando um acre sabor na boca.

Eu faço versos como quem morre.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Amai ao próximo

Sugestões de Paz

Aceita, na Terra, a existência que a Divina Sabedoria te confiou, mantendo-te na atitude do cultivador que se consagra sinceramente ao trato de solo que lhe cabe lavrar.

Quando e quanto se te faça possível, auxilia aos companheiros de experiência, sem absorver-lhes as responsabilidades.

Se alguns daqueles que te compartilham a paisagem se mostrarem desinteressados, quanto as obrigações que lhes competem ou se desorganizarem as tarefas que lhes dizem respeito, ajuda-os no reajuste desejável, sem tisnar-lhes o livre arbítrio, mas não te lamentes se não conseguires fazer isso, de vez que todos responderemos pelos nossos próprios encargos.

Ama aos familiares e aos entes queridos sem vinculá-los a qualquer exigência e sejamos agradecidos aos que nos estendam compreensão e bondade.

Não aspires a retificar apressadamente os outros, quando os consideres errados, segundo os teus pontos de vista, porque também nós, quando em erro, nem sempre admitimos corrigendas imediatas.

Quando ofensas te espancarem o coração, esquece todo mal, recordando quantas vezes teremos ferido impensadamente aos outros e não conserves mágoas que te envenenariam a vida.





Não imponhas o teu ideal de felicidade àqueles que estimas, de vez que a felicidade das criaturas varia sempre conforme o degrau evolutivo em que se encontrem.

Diante de opiniões alheias, respeita no próximo o direito de emiti-las conquanto nem sempre te sintas no dever de adotá-las, reconhecendo que os pensamentos de nossos vizinhos podem ser diferentes dos nossos.

Em matéria de fé, procura acatar o modo pelo qual esse ou aquele irmão se coloca à busca de Deus, porque, se para cada cidade terrestre dispomos de trilhas numerosas, imagina quantas vias de acesso existirão para o acesso aos Lugares Divinos.

Administra com equilíbrio e abnegação os bens materiais e espirituais que a Eterna Bondade te situou nas mãos, entretanto, não olvides que a tua permanência na Terra guarda por objetivo essencial, acima de tudo, ensinar-te a ser um Espírito Sublimado para a Verdadeira Vida, além da morte, e que, um dia, partirás do mundo, carregando contigo unicamente os valores que houverdes entesourado dentro de ti.

Quanto puderes, como puderes e onde puderes, guardando a consciência tranqüila, trabalha servindo sempre. Assim agindo, ainda que não percebas, desde agora, estarás, imperturbavelmente, nos domínios da paz.



pelo Espírito Emmanuel - Do Livro: Buscas e Acharás, Médium: Francisco Cândido Xavier - Editora Ideal.

Flores e Flores




OMundo em Flores

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Mundo em Cores

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Site de Poesias: "Espelho." (Guilherme Pinfildi Papaléo)

Site de Poesias: "Espelho." (Guilherme Pinfildi Papaléo): "Espelho.
Sou suspeito por dizer
Sou suspeito por falar
Sou suspeito por vencer
Sou suspeito por chamar
Sou suspeito por olhar
Sou suspeito por amar
Sou suspeito por achar
Sou suspeito por matar
Sou suspeito por ganhar
Sou suspeito por perder
Sou suspeito por chegar
Sou suspeito por ficar
Sou suspeito por você
Que de tanto procurar
Se perdeu com seu olhar
sem saber onde encontrar,
mas vou te adiantar
o espelho,
continua no mesmo lugar.

Guilherme Pinfildi Papaléo
14/11/2007"

Cura, Senhor

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Felicidade real


Felicidade real


Não estaciones na estrada.
O trabalho te espera.

Deus precisa de ti
Na construção do agora.

Esquece-te e serve,
Doando o melhor ao teu alcance.

Alia-te ao bem
E o bem te defenderá.

Felicidade real
É tornar os outros felizes.

Se te entregas a Deus,
Deus te resguardará.

Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Este é o teu momento de viver intensamente




Este é o teu momento de viver intensamente a realidade da vida.

Desnecessário recordar que, agora, o teu momento presente é relevante para a aquisição dos bens inestimáveis para o Espírito eterno.

Há muito desperdício de tempo, que se aplica nas considerações do passado como em torno das ansiedades do futuro.

A tomada de consciência é um trabalho de atualidade, de valorização das horas, de realização constante.

A vida é para ser vivida agora.

Postergar experiências, significa prejuízo em crescimento na economia da vida.

Antecipar ocorrências, representa precipitação de fatos que, talvez, não sucederão, conforme agora, tomam curso.

As emoções canalizadas em relação ao passado ou ao futuro dissipam ou gastam a energia vital, que deve ser utilizada na ação do momento.

Se vives recordando o passado ou ansiando pelo futuro, perdes a contribuição do presente, praticamente nada reservando para hoje.

O momento atual é a vida, que resulta das atividades pretéritas e elabora o programa do porvir.

Encoraja-te a viver hoje, sentindo cada instante e valorizando-o mediante a consciência das bênçãos que se encontram à tua disposição.

A vida é um sublime dom de Deus.

Naturalmente, quando recebes um presente de alguém, sentes o desejo irrefreável de agradecer, de louvar, de bendizer.

Desse modo, agradece a Deus, o sublime legado, que é a tua vida, por Ele concedido.

Vive, jubilosamente, hoje, sejam quais forem as circunstâncias em que se te apresente a existência.

Se o instante é de aflição, resigna-te, agindo corretamente, e estarás produzindo para o futuro que te chegará com paz.

Se o momento é de gozo, recorda-te dos padecentes à tua volta e reparte alegria, ampliando o círculo de ventura.

Quem despertou para a superior finalidade da vida, vive-a, a cada momento, vivendo-a principalmente agora.
pelo Espírito Joanna de Ângelis

domingo, 15 de novembro de 2009

rosa aberta Amei-te por te amar





rosa aberta
Amei-te por te amar



Amei-te e por te amar
Só a ti eu não via...
Eras o céu e o mar,
Eras a noite e o dia...
Só quando te perdi
É que eu te conheci...

Quando te tinha diante
Do meu olhar submerso
Não eras minha amante...
Eras o Universo...
Agora que te não tenho,
És só do teu tamanho.

Estavas-me longe na alma,
Por isso eu não te via...
Presença em mim tão calma,
Que eu a não sentia.
Só quando meu ser te perdeu
Vi que não eras eu.

Não sei o que eras. Creio
Que o meu modo de olhar,
Meu sentir meu anseio
Meu jeito de pensar...
Eras minha alma, fora
Do Lugar e da Hora...

Hoje eu busco-te e choro
Por te poder achar
Não sequer te memoro
Como te tive a amar...
Nem foste um sonho meu...
Porque te choro eu?

Não sei... Perdi-te, e és hoje
Real no [...] real...
Como a hora que foge,
Foges e tudo é igual
A si-próprio e é tão triste
O que vejo que existe.

Em que és [...] fictício,
Em que tempo parado
Foste o (...) cilício
Que quando em fé fechado
Não sentia e hoje sinto
Que acordo e não me minto...

[...] tuas mãos, contudo,
Sinto nas minhas mãos,
Nosso olhar fixo e mudo
Quantos momentos vãos
Pra além de nós viveu
Nem nosso, teu ou meu...

Quantas vezes sentimos
Alma nosso contacto
Quantas vezes seguimos
Pelo caminho abstrato
Que vai entre alma e alma...
Horas de inquieta calma!

E hoje pergunto em mim
Quem foi que amei, beijei
Com quem perdi o fim
Aos sonhos que sonhei...
Procuro-te e nem vejo
O meu próprio desejo...

Que foi real em nós?
Que houve em nós de sonho?
De que Nós fomos de que voz
O duplo eco risonho
Que unidade tivemos?
O que foi que perdemos?

Nós não sonhamos. Eras
Real e eu era real.
Tuas mãos - tão sinceras...
Meu gesto - tão leal...
Tu e eu lado a lado...
Isto... e isto acabado...

Como houve em nós amor
E deixou de o haver?
Sei que hoje é vaga dor
O que era então prazer...
Mas não sei que passou
Por nós e acordou...

Amamo-nos deveras?
Amamo-nos ainda?
Se penso vejo que eras
A mesma que és... E finda
Tudo o que foi o amor;
Assim quase sem dor.

Sem dor... Um pasmo vago
De ter havido amar...
Quase que me embriago
De mal poder pensar...
O que mudou e onde?
O que é que em nós se esconde?

Talvez sintas como eu
E não saibas senti-o...
Ser é ser nosso véu
Amar é encobri-o,
Hoje que te deixei
É que sei que te amei...

Somos a nossa bruma...
É pra dentro que vemos...
Caem-nos uma a uma
As compreensões que temos
E ficamos no frio
Do Universo vazio...

Que importa? Se o que foi
Entre nós foi amor,
Se por te amar me dói
Já não te amar, e a dor
Tem um íntimo sentido,
Nada será perdido...

E além de nós, no Agora
Que não nos tem por véus
Viveremos a Hora
Virados para Deus
E n'um (...) mudo
Compreenderemos tudo.

Autoria de Fernando Pessoa