Maria Lopes

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sábado, 14 de março de 2015

Arte de vida do indígena brasileiro e a mistura de raças.



Arte de vida do indígena brasileiro.



Maria Lopes descendente do povo indígena. Obrigada a meus antepassados, Molina, Gregória e Raphaella.

Até meus dozeanos as índias de nossa família falavam o Tupyguarani, um pouco de espanhol e desta tentativa de buscar um linguajar comun entre a família, se falava um "portuguaraninhol', na tentativa de uma comunicação, de alguma forma se buscava entender, em alguns momentos a criançada nascidos na era de 50, perguntávamos o que as matriarcas queriam nos dizer.

As indígenas sendo severas e de pulso forte, além de que não entendíamos o que tentavam falar, elas quando de boa vontade, repetiam a mesma frease duas vezes, ainda resmungavem por não entendermos o que diziam.

Com toda esta facilidade na comunicação "adorávamos as indígenas como sendo as pessoas mais importantes da família, eram muito queridas e respeitadas quando em suas visitas aos netos e bisnetos.

A índia Molina deu a Luz a 15 filhos, A Gregória 14 e a Raphaella 17, minha mãe 4.

"Você é quem?". "aí o indígena, se não aprender o que esta sendo fora da aldeia, não poderá ser integrado a esta sociedade que se impõe como se fora a verdadeira."

Criou-se uma imagem do índio que não traduz o verdadeiro índio.

"Índio não tire o seu valor, tenha orgulho de ser índio".