Evangelho de 2 de outubro de 2023
Memorial dos Santos Anjos da Guarda
Mateus 18:1-5,10
Os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: 'Quem é o maior no reino dos céus?' Então ele chamou uma criança e colocou-a na frente deles. Então ele disse: 'Eu lhes digo solenemente, a menos que vocês mudem e se tornem como crianças, vocês nunca entrarão no reino dos céus. E assim, aquele que se faz tão pequeno como esta criança é o maior no reino dos céus.
'Quem acolhe em meu nome uma criança assim, está me acolhendo. Cuide para que você nunca despreze nenhum desses pequeninos, pois eu lhes digo que seus anjos nos céus estão continuamente na presença de meu Pai que está nos céus.'
Reflexão sobre a Pintura
Hoje celebramos a Memória dos Sagrados Anjos da Guarda. Mas o que são os anjos? Falamos muito sobre anjos e muitas vezes os vemos flutuando em pinturas, mas quem são eles? Santo Agostinho diz: “Anjo é o nome do seu ofício, não da sua natureza. Se você busca o nome da natureza deles, é espírito; se você busca esse nome do ofício deles, é anjo, pelo que eles são: espírito; pelo que eles fazem: anjo. É uma definição clara de algo que é muito difícil para a nossa mente compreender.
O Catecismo da Igreja Católica no n. 350 pode ajudar-nos ainda mais: “Os anjos são criaturas espirituais que glorificam a Deus sem cessar e que servem os seus planos salvíficos para as outras criaturas: “Os anjos trabalham juntos para o benefício de todos nós” (São Tomás de Aquino, STh I, 114, 3, anúncio 3)”.
Um passo adiante agora. Por que os chamamos de anjos da guarda? Porque acreditamos que eles são designados para zelar e proteger os indivíduos contra danos, perigos e influências negativas. Pensa-se que intervêm em momentos de necessidade para garantir a segurança e o bem-estar da pessoa que protegem.
São Basílio acreditava que cada crente tem um anjo como protetor e pastor que o conduz pela vida. Nossa pintura é a proposta altamente acabada, ou modelo, de Pierre Hubert Subleyras para sua encomenda mais importante: um projeto que seria traduzido em um enorme retábulo de mosaico para a Basílica de São Pedro, em Roma. Subleyras retrata São Basílio, o Grande (ca. 330–379) celebrando missa na presença do imperador Valentius (328–378). Vemos São Basílio rodeado de anjos enquanto recebe o cálice, pouco antes da sua consagração.
