Maria Lopes

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terça-feira, 31 de julho de 2012

Da minha casa para ti.







Abri minha alma,
Como se abrisse as portas
Da minha casa para ti.
Invadiste rapidamente a casa,
Pisando sobre as flores que plantei.
Rodei à tua volta,

Como um tornado de desejo

Da paixão que injetaste no meu sangue.

Amei,

Odiei,

Gritei,

Me rasguei
,
Me entreguei

Me anulei...


Me transformei naquilo que

Não era para te fazer feliz.

Valeu?!

Não sei...

Até outra vez!

Mas, se não o fizesse,

Sofreria da mesma forma.


Sementes da vida,

Que se quedam abandonadas e

De repente brotam...

Como?

Assustadoramente!

Não dá para saber,

Não dá para entender,

Somente para sentir.