Abri minha alma,
Como se abrisse as portas
Da minha casa para ti.
Invadiste rapidamente a casa,
Pisando sobre as flores que plantei.
Rodei à tua volta,
Como um tornado de desejo
Da paixão que injetaste no meu sangue.
Amei,
Odiei,
Gritei,
Me rasguei
,
Me entreguei
Me anulei...
Me transformei naquilo que
Não era para te fazer feliz.
Valeu?!
Não sei...
Até outra vez!
Mas, se não o fizesse,
Sofreria da mesma forma.
Sementes da vida,
Que se quedam abandonadas e
De repente brotam...
Como?
Assustadoramente!
Não dá para saber,
Não dá para entender,
Somente para sentir.