Sou uma carta, de amor!
Que não tem destino!
Postal ilustrado!
Retrato falado!
Dirigido a ti!
Apenas existo!
Porque tu existes!
E as cartas de amor!
Nunca tem idade!
Principio, meio e fim!
Existo no vento!
Na felicidade!
E no sofrimento!
E provavelmente!
Nunca saberás que era para ti!
As cartas de amor provavelmente!
Serão sempre estúpidas!
Como alguém já disse!
Hoje me sinto estúpido!
Porque não escrevi mais!
Cartas de amor estúpidas!
E me sinto tentado a deixar!
Cair esta carta, para ti!
Como um símbolo!
A milhões de cartas de amor estúpidas!
Que nunca passaram do papel!
Ou nem sequer foram escritas!
Cartas raras, que nunca passarão!
De um baú de recordações!
Esta será, uma carta rara!
Pois tem a tua cara!
E o meu desgosto!
Aceita por favor esta carta de amor!
Sem qualquer promessa!
Aceita, que seja apenas anónima!
E fique sem história!
Este render homenagem!
Que vai na mensagem!
Será apenas, mais uma carta de amor!
Uma ferida viva, na minha memória!
E a minha dor!
Vitoriogil
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