Maria Lopes

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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

"Diáspora". Caixa Cultura Rio de Janeiro recebe, Mostra de Josafá Neves.

Maria Lopes e Artes
Mostra de Josafá Neves.


Dia da Consciência Negra, 20 de Novembro. 

"Não precisamos de um dia de consciência 
negra, branca, parda,albina...(...),
Precisamos de 365 Dias de Consciência Humana."
Enquanto não atingirmos esta meta, estaremos todos, no mesmo Navio Negreiro entre a tênue linha  que separa a Luz  da Sombra. 

Mostra de Josafá Neves
Obras que representam a cultura negra


  

                                         XANGÔ

                                                                 
                                                         


                             
                               
                         
Clementina de Jesus








                            Cartola
                             


               



Ficha Técnica da Mostra Diáspora



             
                  https://www.youtube.com/watch?v=_Ex2E4zKJqM




https://www.youtube.com/watch?v=qFoOgKONIHY

A CAIXA Cultural Rio de Janeiro recebe, de 23 de outubro a 22 de dezembro (terça-feira a domingo), a mostra Diáspora, do artista brasilense Josafá Neves. Com curadoria de Bené Fonteles, a exposição reúne gravuras e esculturas de ícones da cultura afro-brasileira, do patrimônio imaterial e de símbolos da religiosidade de matriz africana. O projeto tem patrocínio da CAIXA e do Governo Federal.
A visão da Diáspora Africana provocou o artista a criar um grande conjunto de obras, o qual batizou de Ícones da Diáspora Negra no Brasil. Esculpidos em madeira estão orixás como Oxóssi, o senhor das florestas, que acolhe o visitante em seu passeio pela mostra; e Xangô, o rei absoluto, senhor da justiça, o orixá do raio e do trovão. Oxalá, com sua sabedoria ancestral, aparece retratado numa pintura em óleo sobre tela.
Neste percurso pela afirmação do negro e de sua existência mais profunda, o artista apresenta ainda séries de pinturas em óleo sobre tela e pastel de personalidades da cultura nacional, como Pixinguinha, Clementina de Jesus, Cartola, Elza Soares e Nelson Sargento. “Tento resgatar esses nomes para trabalhar a nossa autoestima. Pelos livros didáticos, infelizmente, você ainda não tem referências positivas”, afirma Josafá.
Autodidata, o artista percorre diversas técnicas, da escultura à gravura, passando por pastel e acrílico sobre madeira, óleo sobre tela e colagem. Em vez de utilizar o habitual suporte branco, Josafá inicia seus trabalhos a partir de um fundo escuro. “Escureço para clarear. É assim que me afirmo como negro na arte”, explica.
Sobre o artista
Nascido na região administrativa do Gama, no Distrito Federal, em 20 de setembro de 1971, Josafá Neves começou a desenhar aos cinco anos de idade. Mudou-se para Goiânia com sua família aos sete anos e foi nesta cidade que passou a se dedicar integralmente às artes plásticas, desde 1996. Autodidata, sua pintura tem como peculiaridade as pinceladas negras, as quais expressam com firmeza seus sentimentos em traços distintos.
Artista plástico conhecido internacionalmente, participante de quinze exposições individuais e dezoito coletivas, em cidades como Brasília, Goiânia, Havana, em Cuba, e Caracas, na Venezuela, Josafá Neves acredita que a atividade artística é motivada pelo exercício diário da pintura no seu sentido inédito. A prática da pintura para o artista é de um valor incontestável e efetivo. Preparando as telas de forma paternal e zelosa, peculiarmente pinceladas na cor preta, atinge a emoção dos espectadores em seus 20 anos de dedicação integral ao ofício das artes.

               "Salve a toda nossa Linhagem Ancestral neste momento". 
                                Salve Oxalá. 

             

                                https://www.youtube.com/watch?v=HjRYUzKBL58

Convido a todos a visitarem a Mostra Diáspora, esta Belíssima. Maria Lopes.

Av. Alm. Barroso, 25 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20031-003

(21) 3980-3815


"IBGE: População negra é principal vítima de homicídio no Brasil

Entre 2012 e 2017, foram registradas 255 mil mortes de negros por assassinato; em proporção, negros têm 2,7 mais chances de ser vítima do que brancos

Rio de Janeiro — A população negra tem 2,7 mais chances de ser vítima de assassinato do que os brancos. É o que revela o informativo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, divulgado nesta quarta-feira (13), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo a analista de indicadores sociais do IBGE Luanda Botelho, enquanto a violência contra pessoas brancas se mantém estável, a taxa de homicídio de pretos e pardos aumentou em todas as faixas etárias.
“Na série de 2012 a 2017, que foi o período que a gente analisou neste estudo, houve aumento da taxa de homicídios por 100 mil habitantes da população preta e parda, passando de 37,2 para 43,4. Enquanto para a população branca esse indicador se manteve constante no tempo, em torno de 16” disse.
De acordo com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, foram registradas 255 mil mortes de pessoas negras por assassinato nos seis anos analisados"
"Dia da Consciência Negra, 20 de Novembro. 

              "População negra é principal vítima de homicídio no Brasil"


"Não precisamos de um dia de consciência 
negra, branca, parda,albina...(...),
Precisamos de 365 Dias de Consciência Humana.

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