11 de novembro é comemorado a Independência de Angola.

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11 de novembro é comemorado a Independência de Angola.  

Angola assinala esta terça-feira o 50.º aniversário da sua independência, proclamada a 11 de novembro de 1975.  Angola visita com frequência os Blogs. Maria Lopes. Gratidão.  Saudações desde o Brasil.

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43 países diferentes visitaram este local.   73 bandeiras foram coletadas. 

Angola assinala esta terça-feira o 50.º aniversário da sua independência, proclamada a 11 de novembro de 1975. As comemorações decorrem na Praça da República, em Luanda, e contam com cerca de dez mil convidados e 45 delegações internacionais, entre elas a portuguesa, liderada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Estão credenciados 350 jornalistas para a cobertura da cerimónia. As cerimónias incluem um desfile cívico com cerca de seis mil participantes, seguido de um desfile militar com quatro mil elementos das Forças Armadas e da Polícia Nacional. Será ainda atribuída, a título póstumo, a Medalha de Honra a Agostinho Neto, primeiro Presidente de Angola e proclamador da independência. O atual chefe de Estado, João Lourenço, deverá dirigir uma mensagem à nação. Marcelo Rebelo de Sousa, que visita Angola pela sétima vez, afirmou à chegada que as relações luso-angolanas vivem um “momento único” e de “futuro promissor”, minimizando tensões passadas entre os dois países. Já o ministro Paulo Rangel sublinhou que Portugal é “um exemplo” de como superar o peso da História colonial, realçando a relação de cooperação e respeito mútuo. As comemorações marcam também o encerramento do ciclo conjunto dos 50 anos do 25 de Abril e da independência angolana, celebrado ao longo de 2024.      Redação 24horas Novembro 11, 2025 https://24horas.pt/50-anos-de-independencia-de-angola-com-10-mil-convidados/ Helder Vasconcelos "Independentes no nome, dependentes na vida. 50 anos e ainda lutamos por dignidade." Veja mais no link abaixo  https://www.facebook.com/BllacCkiinhO Ellias Mubenga “50 ANOS DE INDEPENDÊNCIA”?? 1975-2025 Cinquenta anos se passaram desde que Angola ergueu a sua bandeira e gritou liberdade diante do mundo. Mas, meio século depois, o grito ainda ecoa sem resposta. O corpo é independente, mas a alma do povo continua aprisionada pela fome, pela desigualdade e pelo medo. As ruas falam, o povo chora, e o silêncio dos que governam é mais alto que qualquer discurso de celebração. Nesta terra rica em diamantes e petróleo, é a miséria que brilha nos olhos de quem perdeu a esperança. Crianças morrem por falta de pão, mães lutam para salvar filhos sem remédio, e jovens inteligentes fogem porque a pátria não lhes dá espaço para sonhar. Cinquenta anos… e ainda não aprendemos que independência sem justiça é apenas mudança de bandeira. Há uma nação inteira pedindo socorro. Não é apenas a fome de comida, é a fome de dignidade, de verdade, de um amanhã diferente. O povo não quer esmolas, quer oportunidades. Não quer promessas, quer resultados. Não quer discursos, quer ações que devolvam à palavra “Angola” o significado de grandeza que ela merece. Hoje, ao olhar para trás, não podemos apenas celebrar. Temos que refletir. Porque não basta conquistar a independência política é preciso conquistar a independência moral, espiritual e social. E essa batalha, irmãos e irmãs, ainda não foi vencida. Cinquenta anos depois, o que Angola precisa não é de mais aplausos, mas de consciência. Porque uma nação só é verdadeiramente livre quando o seu povo vive com dignidade, quando as suas crianças estudam, quando os seus hospitais curam e quando a sua voz não é silenciada.