Maria Lopes

Maria Lopes

domingo, 25 de novembro de 2018

Semana da Consciência Negra 2018 e a História da Boneca da Felicidade no Museu do Ingá.RJ


Maria Lopes e  a Arte do Espetáculo 


Participamos da Confecção da Boneca da Felicidade
no
Museu do Ingá. Niterói. RJ.


Semana da Consciência Negra 2018 e a História da Boneca da Felicidade





Niterói ganhou em  20 de Novembro de 2018 a estátua do líder quilombola Zumbi dos Palmares em homenagem ao
 Dia da Consciência Negra. 
 A escultura em bronze com 2 metros de altura, foi instalada no Gragoatá, próximo à entrada do campus da Universidade Federal Fluminense (UFF). 
A obra é do escultor e artista plástico  Rodrigo Pedrosa - Niteroiense.





                                       


https://www.facebook.com/search/top/?q=museu%20do%20inga


https://www.facebook.com/search/top/?q=museu%20do%20inga

https://www.facebook.com/search/top/?q=museu%20do%20inga


https://www.facebook.com/search/top/?q=museu%20do%20inga


                     https://www.facebook.com/search/top/?q=museu%20do%20inga


                           

                         
                                           Vídeo Prof. Ivan Luiz de Andrade
                                             https://youtu.be/Lkfbn_HPKVA


                         

                                         https://youtu.be/ZnwDxij-UbQ



                       

                            https://youtu.be/jlnU9Wsj06E

Em 20 de novembrocomemora-se no Brasil o Dia da Consciência Negra. Mas você sabe o motivo de escolha dessa data?
Foi nesse dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi dos Palmares. Este foi a liderança mais conhecida do chamado Quilombo dos Palmares, que se localizava na Serra da Barriga, atual estado de Alagoas. A fama e o símbolo de resistência e força contra a escravidão mostrado pelos palmarinos fizeram com que a data da morte de Zumbi fosse escolhida pelo movimento negro brasileiro para representar o Dia da Consciência Negra. A data foi estabelecida pela Lei 12.519/2011.
Outro motivo para a escolha dessa data foi o fato de que no Brasil o fim da escravidão é comemorado em 13 de maio. Nesse dia, no ano de 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea que abolia a escravidão no Brasil. Porém, comemorar o fim da escravidão em uma data em que uma pessoa branca e pertencente à família real portuguesa, a principal responsável pela escravidão no Brasil, assinou uma lei pondo fim ao cativeiro faz parecer que a abolição foi feita pelos próprios escravistas. Faz com que a abolição fosse apresentada como um favor dos brancos aos negros.
A escolha do dia 20 de novembro serviu, dessa forma, para manter viva a lembrança de que o fim da escravidão foi conseguido pelos próprios escravos, que em nenhum momento durante o período colonial e imperial deixaram de lutar contra a escravidão.
Os quilombos não deixaram de existir quando Palmares foi destruído sob o comando do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho. Vários outros quilombos foram formados nos duzentos anos após o fim de Palmares.
Mesmo nos anos finais da escravidão a ocorrência de fugas em massa de escravos das fazendas, a ocupação de terras e a realização de rebeliões foram muito importantes para que a Lei Áurea fosse assinada.
O fim da abolição não representou também o fim dos problemas sociais para os escravos libertados. O racismo e a resistência à inclusão dos negros na sociedade brasileira após a abolição foram também um motivo para se escolher o 20 de novembro como data para se lembrar dessa situação.
A resistência dos afrodescendentes não se fez apenas no confronto direto contra os senhores e forças militares, ela também ocorreu no aspecto religioso e cultural, como no candomblé, na capoeira e na música. Relembrar essas características culturais é uma forma de mostrar a importância dos africanos escravizados e de seus descendentes na formação social do Brasil.
São esses alguns dos objetivos da comemoração do Dia Nacional da Consciência Negra em 20 de novembro.
*Crédito da Imagem: http://agenciabrasil.ebc.com.br/

Nenhum comentário: