Maria Lopes e a Arte do Espetáculo
Localizada no interior da montanhosa península Balcânica, a Macedônia limita-se com a Sérvia (a noroeste), Bulgária (a leste), Grécia (ao sul) e Albânia (a oeste), seu território não possui saída para o mar.
A Macedônia é uma das ex-repúblicas da Iugoslávia, cuja independência foi obtida no dia 17 de setembro de 1991. O processo de independência ocorreu de forma pacífica, diferentemente dos outros países dessa região. A Bulgária foi o primeiro país a reconhecer a Macedônia como nação independente. No entanto, a Grécia foi totalmente contra esse processo em razão do emprego do nome e do símbolo da bandeira utilizada, visto que a Grécia tem uma província chamada Macedônia.
A oposição da Grécia resultou num bloqueio comercial, em fevereiro de 1994, à Macedônia. Somente com a modificação da bandeira e da constituição nacional, em 1995, os dois países normalizaram as relações, retornando as exportações agrícolas pelo porto de Salônica, no mar Egeu.
A maioria da população nacional é seguidora do cristianismo ortodoxo. Em 1999, durante a guerra do Kosovo, aproximadamente 360.000 albaneses (mulçumanos) refugiaram para a Macedônia. Em 2001, a tensão entre albaneses e macedônios quase desencadeou um confronto, entretanto, um acordo de paz estabeleceu um convívio pacífico entre as diferentes etnias.
Igreja Ortodoxa St. Spas
A Igreja Ortodoxa “St. Spas”, na parte antiga da cidade, foi construída no século XIX. A iconostase contém belas esculturas em madeira, esculpidas pelos escultores Mijak Petre e Marko Filipovski e Makarie Frchkovski. No pátio da igreja fica a tumba do maior revolucionário macedônio do século 20 – Goce Delcev, e ao lado fica o antigo bazar turco, onde há artesanato antigo e outras instalações importantes.
Memorial da Madre Teresa
Este Memorial foi construído em Homenagem a Madre Teresa de Calcutá, muitos não sabem, mas ela nasceu em Escópia. O memorial foi construído no exato local de Batismo da Madre. Muitos turistas e religiosos vem todos os anos para conhecer o memorial.
Ao que parece, a cidade - chamada de Skopje ou Скопје nas línguas locais - era um lugar relativamente cinza e sem graça durante a maior parte das últimas décadas. Em 1963, um terremoto arrasou a cidade. O desastre, porém marcou a região de duas formas talvez inesperadas. A primeira delas, política: foi um grande exemplo (ou oportunidade, ou pretexto) para o Marechal Broz Tito, o poderoso presidente da Iugoslávia, usar sua diplomacia visando a atrair investimentos da comunidade internacional. Em plena Guerra Fria, a Iugoslávia gozava de uma posição ímpar: um país não-alinhado, o que tornou possível que o esforço de reconstrução da cidade fosse feito com ajuda tanto do bloco ocidental quanto do bloco dito comunista. Até hoje, muitos logradouros de Escópia têm nomes que homenageiam doadores que ajudaram na reconstrução: a rua México, o quarteirão russo, os blocos sueco e finlandês