“Crianças jamais poderiam ser feitas de reféns, não importa em que lugar do mundo. É preciso que o Hamas liberte as crianças israelenses que foram sequestradas de suas famílias. É preciso que Israel cesse o bombardeio para que as crianças palestinas e suas mães deixem a Faixa de Gaza através da fronteira com o Egito. É preciso que haja um mínimo de humanidade na insanidade da guerra”, protestou Lula.
O apelo reflete a reação da comunidade internacional à barbaridade do massacre em
Gaza. “Israel precisa respeitar o direito humanitário internacional quando se trata de se
defender durante o conflito palestino-israelense em curso”, disse o alto representante
da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell.
Borrell também apelou à “libertação dos reféns” e ao “acesso a alimentos, água e medicamentos, o que também está de acordo com o direito humanitário internacional”, segundo um comunicado de imprensa
do serviço diplomático da UE.
Causa palestina foi abandonada
Onze funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras aos Refugiados da Palestina (UNRWA) foram mortos na Faixa de Gaza desde sábado (7), informou a agência em comunicado nesta
quarta-feira.
São cinco professores, um ginecologista, um engenheiro, um conselheiro psicológico e
três funcionários de apoio. “Alguns foram mortos nas suas casas com as suas famílias.
A UNRWA lamenta esta perda e está de luto com os nossos colegas e as famílias”,
acrescentou.
O novo gabinete de coalizão de Israel durante a guerra prometeu continuar a operação
militar na Faixa de Gaza até que “o Hamas seja derrubado e destruído”.
Foi a primeira declaração do novo governo de unidade de emergência, formado nesta
quarta-feira, quando Benny Gantz, líder da oposição e ex-ministro da Defesa de Israel,
s
e juntou ao governo de coalizão religiosa ultranacionalista do primeiro-ministro israelens
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