Maria Lopes

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domingo, 17 de novembro de 2024

Música e a arte no combate à fome e à pobreza: dez artistas se revezaram no palco na primeira noite do Aliança Global Festival

 Maria Lopes e Artes 

Música e a arte no combate à fome e à pobreza: dez artistas se revezaram no palco na primeira noite do Aliança Global Festival


Objetivo do evento é lançar uma mensagem sobre o compromisso do Brasil em construir uma rede colaborativa e de impacto duradouro,

Artistas como Diogo Nogueira, Seu Jorge, a banda baiana Afrocidade, Larissa Luz e Rita Benneditto (MA) se apresentaram no primeiro dia do Aliança Global Festival. Foto: Rubens Gallerani Filho/G20


eve início na noite desta quinta-feira (14), o Aliança Global Festival - Contra a Fome e a Pobreza, na Praça Mauá, Rio de Janeiro. A celebração cultural de estreia, intitulada Muito Obrigado Axé faz parte da agenda paralela à Cúpula Social do G20 e antecede a Cúpula de Líderes do G20, marcada para os dias 18 e 19 de novembro. O objetivo do evento é lançar uma mensagem sobre o compromisso do Brasil em construir uma rede colaborativa e de impacto duradouro, envolvendo países, organizações e cidadãos na luta pela justiça alimentar. Dez atrações abrilhantaram a noite.

A primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, abriu o evento ao lado da ministra da Cultura, Margareth Menezes, e do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, com discursos que exaltaram a importância da união global no combate à fome e à pobreza.

"Hoje mais uma vez, a música e a arte se unem para combater a fome e a pobreza no mundo, no Festival Aliança Global. Estou muito feliz por estarmos todos reunidos aqui, no Rio de Janeiro, para este momento histórico. A música e a arte unem as pessoas; elas têm o poder de transformar mentes e corações", declarou Janja.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, também falou à plateia com entusiasmo.  "Que momento importante! Estamos marcando o G20 brasileiro com essa aliança no combate à fome e à pobreza global. A fome existe, sim, em muitos lugares do mundo, com milhões de pessoas vivendo em extrema pobreza. O presidente Lula carrega essa bandeira com dedicação e compromisso, e nós também queremos um mundo mais justo, com desenvolvimento sustentável. Temos também a honra de contar com a união de artistas brasileiros para levar essa mensagem ao mundo”, falou a ministra. 

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ao celebrar a realização do festival na cidade, ressaltou o caráter histórico do evento."Nesta semana, os principais líderes políticos e econômicos do mundo estão aqui, e o presidente Lula colocou na pauta deste encontro a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. O que veremos hoje é uma celebração, mas também um grito de alerta. Estamos aqui para chamar a atenção para as vozes das pessoas abandonadas e esquecidas ou por aqueles que não dão a devida atenção a um tema tão importante”, declarou. 

"O desafio é de todos os nossos povos e representantes governamentais. Mas, fundamentalmente, nas nossas democracias, nós somos o grande governo e temos que tomar conta do que queremos. Se queremos erradicar a pobreza temos que apoiar esse trabalho, lutar juntos e exigir mais e mais até que tenhamos a verdadeira igualdade e a democracia efetiva", disse Daniela Mercury, uma das atrações do Festival.

Ao final da primeira noite, Margareth Menezes voltou ao palco como cantora. "Que tudo que fizemos hoje seja uma mensagem dessa aliança global contra a fome e a pobreza no mundo inteiro. Que esse Festival se repita em todos os lugares do mundo com essa mesma mensagem". Em seguida, chamou todos os artistas que se apresentaram para, juntos, cantarem Muito Obrigado Axé.

Programação

 A programação iniciou com o ritmo pulsante e percussivo do grupo Aguidavi do Jêje. Em seguida, Mateus Aleluia, com sua arte que reverencia a herança africana deu o toque especial à celebração. A noite ainda contou com artistas como Diogo Nogueira, Seu Jorge, a banda baiana Afrocidade, as interpretações afro-brasileiras contemporâneas de Larissa Luz (BA), Rita Benneditto (MA) e Raquel Reis (BA), Ilessi (RJ), e os ritmos tradicionais do Recôncavo de Roberto Mendes (BA).

A Praça Mauá foi escolhida para a realização do Festival, pois representa um dos mais importantes legados da cultura negra no país. Localizada na zona portuária do Rio de Janeiro, essa região é um símbolo da resistência e da cultura afro-brasileira. Por meio da história, marcada pelo tráfico de pessoas escravizadas, foi que os idealizadores do evento encontraram para “pedir licença” e prestar homenagem ao território histórico da “Pequena África.

Aliança Global Festival Contra a Fome e a Pobreza

O Aliança Global Festival é celebração cultural ao longo de três noites que integram a programação do G20, trazendo o melhor da música brasileira. O festival aproveita o poder transformador da arte e da cultura para, no momento em que os olhos do mundo se voltam para o Brasil, reafirmar o compromisso do país em construir uma rede colaborativa e duradoura, mobilizando países, organizações e cidadãos na luta por justiça alimentar.

É realizado pelo Governo do Brasil em parceria com a Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e conta com o apoio do Serpro na infraestrutura de conectividade. Entre os parceiros estão o Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa Econômica Federal (CEF), Itaipu, Petrobras, Prefeitura do Rio de Janeiro, Única, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Saiba mais em g20.org/AliancaGlobalFestival

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