Maria Lopes

Maria Lopes

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Portela Estandartes de Ouro, Melhor Escola, Melhor Enredo

A Portela alcançou a quinta colocação do Grupo Especial no Carnaval de 2024 com o enredo “Um Defeito de Cor”, inspirado em romance de mesmo nome da autora Ana Maria Gonçalves. 







 


O enredo ‘Um Defeito de Cor’ foi baseado em obra da autora Ana Maria Gonçalves. Segundo a liga das escolas que desfilam na Sapucaí, “o enredo traz uma outra perspectiva da história, refazendo os caminhos imaginados da história da mãe preta, Luisa Mahim” que “poderia ser a história da mãe de qualquer um de nós, ou melhor dizendo, é a história das negras mães de todos nós”.


Samba-Enredo 2024 - Um Defeito de Cor

G.R.E.S. Portela (RJ)


O samba genuinamente preto
Fina flor, jardim do gueto
Que exala o nosso afeto
Me embala, ô Mãe, no colo da saudade
Pra fazer da identidade nosso livro aberto

Omoduntê, vim do ventre do amor
Omoduntê, pois assim me batizou
Alma de Jeje e a justiça de Xangô
O teu exemplo me faz vencedor

Sagrado feminino ensinamento
Feito águia corta o tempo
Te encontro ao ver o mar
Inspiração a flor da pele preta
Tua voz, tinta e caneta
No azul que reina Iemanjá

Salve a Lua de Benim
Viva o povo de Benguela
Essa luz que brilha em mim
E habita a Portela
Tal a história de Mahin
Liberdade se rebela
Nasci quilombo e cresci favela

Salve a Lua de Benin
Viva o povo de Benguela
Essa luz que brilha em mim
E habita a Portela
Tal a história de Mahin
Liberdade se rebela
Nasci quilombo e cresci favela

Ora yê yê, Oxum, Kalunga
É mão que acolhe outra mão, macumba
Teu rosto vestindo o adê
No meu alguidar tem dendê
O sangue que corre na veia é Malê

Em cada prece, em cada sonho, nega
Eu te sinto, nega
Seja onde for
Em cada canto, em cada sonho, nego
Eu te cuido, nego
Cá de onde estou

Saravá, Kehinde
Teu nome vive
Teu povo é livre
Teu filho venceu, mulher
Em cada um de nós
Derrame seu axé

Saravá, Kehinde
Teu nome vive
Teu povo é livre
Teu filho venceu, mulher
Em cada um de nós
Derrame seu axé

O samba genuinamente preto
Fina flor, jardim do gueto
Que exala o nosso afeto
Me embala, ô Mãe, no colo da saudade
Pra fazer da identidade nosso livro aberto

Omoduntê, vim do ventre do amor
Omoduntê, pois assim me batizou
Alma de Jeje e a justiça de Xangô
O teu exemplo me faz vencedor

Sagrado feminino ensinamento
Feito águia corta o tempo
Te encontro ao ver o mar
Inspiração a flor da pele preta
Tua voz, tinta e caneta
No azul que reina Iemanjá

Salve a Lua de Benin
Viva o povo de Benguela
Essa luz que brilha em mim
E habita a Portela
Tal a história de Mahin
Liberdade se rebela
Nasci quilombo e cresci favela

Salve a Lua de Benim
Viva o povo de Benguela
Essa luz que brilha em mim
E habita a Portela
Tal a história de Mahin
Liberdade se rebela
Nasci quilombo e cresci favela

Ora yê yê, Oxum, Kalunga
É mão que acolhe outra mão, macumba
Teu rosto vestindo o adê
No meu alguidar tem dendê
O sangue que corre na veia é Malê

Em cada prece, em cada sonho, nega
Eu te sinto, nega
Seja onde for
Em cada canto, em cada sonho, nego
Eu te cuido, nego
Cá de onde estou

Saravá, Kehinde
Teu nome vive
Teu povo é livre
Teu filho venceu, mulher
Em cada um de nós
Derrame seu axé

Saravá, Kehinde
Teu nome vive
Teu povo é livre
Teu filho venceu, mulher
Em cada um de nós
Derrame seu axé

Em cada um de nós
Derrame seu axé
Em cada um de nós
Derrame seu axé

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Composição: Rafael Gigante / Vinicius Ferreira / Wanderley Monteiro / Jefferson Oliveira / Hélio Porto / Bira / André Do Posto 7.

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