Maria Lopes

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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Desfile. Carnaval 2024. G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira (RJ)

Maria Lopes e Arte . Carnaval 2024

Samba-Enredo 2024 - A Negra Voz do Amanhã

G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira (RJ)


Nesta postagem você conhecerá o início da História desta Agremiação.

A letra  letra do Samba- Enredo de 2024. 

Assistirá o Desfile. Carnaval 2024.  G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira (RJ)

A Estrela da Favela está localizada no morro da Mangueira, um dos nomes mais conhecidos e queridos do Carnaval do Rio de Janeiro.

A Mangueira é, de fato, a mais antiga e uma das maiores e melhores escolas de samba do Rio de Janeiro.

A escola de samba Estação Primeira de Mangueira foi fundada em 1928.
Cada escola de samba elege as cores da sua bandeira, que são as cores que predominam nas fantasias do desfile de carnaval.

Um belo e importante detalhe: a Mangueira foi a primeira escola de samba a permitir que as mulheres participassem do desfile de carnaval.
E não parou por aí: a Mangueira quebrou mais tabus em relação às mulheres: em 2007, também foi a primeira escola de samba a convidar as mulheres para participarem da percussão.

Antes dessa inovação, apenas os homens faziam parte da percussão. Esse foi um passo inclusivo, quando ainda não se falava em inclusão!

Essa decisão foi recebida com sentimentos contraditórios pelo restante da comunidade carnavalesca das escolas de samba.

Toda escola de samba tem uma grande rainha que lidera a escola, que originalmente era a dançarina de samba mais bonita do bairro. Atualmente, no entanto, o posto está mais comercializado. As maiores escolas de samba contratam estrelas pop e atrizes de novelas como suas rainhas.
No entanto, existem outras posições desejáveis para as dançarinas.

Entre os desfiles de samba de uma escola, há rainhas de bateria de diferentes seções. São posições altamente competitivas.

O documentário “Mangueira em dois tempos", que estreou no festival do Rio em dezembro de 2019, mostra a história dessas rainhas.
No documentário, várias dançarinas de samba anteriores recordam as duras condições de vida do passado e o prazer de dançar o samba.
Uma das principais personagens do documentário, uma ex-rainha do samba, é mãe de duas alunas da Estrela da Favela. Algumas meninas da Estrela da Favela sonham em se tornar uma rainha no futuro.

Em 2019, um ousado desfile de carnaval da Mangueira sacudiu o famoso Sambódromo. O desfile foi um ataque direto à governança política atual e exigiu atenção de grupos minoritários. Uma bandeira verde-e-rosa voava no formato da bandeira brasileira.
Em vez do lema “Ordem e Progresso", exibia “Índios, negros e pobres".

Além disso, a Mangueira glorificou a política de esquerda, Marielle Franco, que fora covardemente assassinada.
"A Escola foi a campeã absoluta de 2019!"


Desfile. Carnaval 2024.  G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira (RJ)


 A negra voz do amanhã

Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer
Arreda, homem, que aí vem mulher
Verde e rosa dinastia pra honrar meus ancestrais
Aqui o samba não morrerá jamais

Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer
Arreda, homem, que aí vem mulher
Verde e rosa dinastia pra honrar meus ancestrais
Aqui o samba não morrerá jamais

Xangô chama Iansã
Que a voz do amanhã já bradou no Maranhão
Tambor de mina, encantados a girar
O divino no altar, a filha de toda fé
Sob as bênçãos de Maria, batizada Nazareth

Quis o destino, quando o tempo foi maestro
Soprar a vida aos pés do velho cajueiro
Guardar no peito a saudade de mainha
Do reisado à ladainha, São Luis o seu terreiro
Ê, bumba meu boi, ê, boi de tradição
Tem que respeitar Maracanã
Que faz tremer o chão

Toca tambor de crioula, firma no batuquejê
Ô pequena feita pra vencer
Vem brilhar no Rio Antigo, mostra seu poder de fato
Fina flor que não se cheira, não aceita desacato
Toca tambor de crioula, firma no batuquejê
Ô pequena feita pra vencer
Vem brilhar no Rio Antigo, mostra seu poder de fato
Fina flor que não se cheira, não aceita desacato

Vai provar que o samba é primo do jazz
Falar de amor como ninguém faz
Nas horas incertas, curar dissabores
Feito uma loba, impor seus valores
E seja o pilar da esperança
Das rosas que nascem no morro da gente
Sambando, tocando e cantando
Se encontram passado, futuro e presente

Mangueira
De Neuma e Zica
Dos versos de Hélio que honraram meu nome
Levo a arte como dom
Um Brasil em tom marrom que herdei de Alcione

Ela é Ọ̀dàrà, deusa da canção
Negra voz, orgulho da nação
Ela é Ọ̀dàrà, deusa da canção
Negra voz, orgulho da nação

Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer
Arreda, homem, que aí vem mulher
Verde e rosa dinastia pra honrar meus ancestrais
Aqui o samba não morrerá jamais

Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer
Arreda, homem, que aí vem mulher
Verde e rosa dinastia pra honrar meus ancestrais
Aqui o samba não morrerá jamais

Xangô chama Iansã
Que a voz do amanhã já bradou no Maranhão
Tambor de mina, encantados a girar
O divino no altar, a filha de toda fé
Sob as bênçãos de Maria, batizada Nazareth

Quis o destino, quando o tempo foi maestro
Soprar a vida aos pés do velho cajueiro
Guardar no peito a saudade de mainha
Do reisado à ladainha, São Luis o seu terreiro
Ê, bumba meu boi, ê, boi de tradição
Tem que respeitar Maracanã
Que faz tremer o chão

Toca tambor de crioula, firma no batuquejê
Ô pequena feita pra vencer
Vem brilhar no Rio Antigo, mostra seu poder de fato
Fina flor que não se cheira, não aceita desacato
Toca tambor de crioula, firma no batuquejê
Ô pequena feita pra vencer
Vem brilhar no Rio Antigo, mostra seu poder de fato
Fina flor que não se cheira, não aceita desacato

Vai provar que o samba é primo do jazz
Falar de amor como ninguém faz
Nas horas incertas, curar dissabores
Feito uma loba, impor seus valores
E seja o pilar da esperança
Das rosas que nascem no morro da gente
Sambando, tocando e cantando
Se encontram passado, futuro e presente

Mangueira
De Neuma e Zica
Dos versos de Hélio que honraram meu nome
Levo a arte como dom
Um Brasil em tom marrom que herdei de Alcione

Ela é Ọ̀dàrà, deusa da canção
Negra voz, orgulho da nação
Ela é Ọ̀dàrà, deusa da canção
Negra voz, orgulho da nação

Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer
Arreda, homem, que aí vem mulher
Verde e rosa dinastia pra honrar meus ancestrais
Aqui o samba não morrerá jamais

Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer
Arreda, homem, que aí vem mulher
Verde e rosa dinastia pra honrar meus ancestrais
Aqui o samba não morrerá jamais
Aqui o samba não morrerá jamais
Aqui o samba não morrerá jamais

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Composição: Lequinho / Junior Fionda / Guilherme Sá / Paulinho Bandolim.

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