Maria Lopes

Maria Lopes

sábado, 10 de outubro de 2015

Arte da Grécia Antiga

Arte da Grécia Antiga
Por arte da Grécia Antiga compreende-se as manifestações das artes visuais, artes cênicas, literatura, música e arquitetura, desde o início do período geométrico, quando, emergindo da Idade das Trevas, iniciou-se a formação de uma cultura original, até o fim do período helenístico, quando a tradição grega se dissemina por uma larga área entre a Europa, África e Ásia, abrangendo o intervalo de aproximadamente 900 até 146 a.C., data em que a Grécia caiu sob o domínio romano. Entretanto, esses limites cronológicos não são um consenso entre os historiadores.



Arte na Grécia antiga (4): Período helenístico (cerca de 323 a.C. a 30 a.C.)

Arte na Grécia antiga (4): Período helenístico (cerca de 323 a.C. a 30 a.C.)


Você sabe qual a diferença entre helênico e helenístico? Helênico é um adjetivo que os gregos da antigüidade usavam para se referirem a eles mesmos. Eles se autodenominavam helenos, assim como a Grécia era chamada Hélade.


Reprodução
Laocconte e seus filhos
Helenístico é um adjetivo moderno utilizado para descrever o período que vai da morte de Alexandre (323 a.C.) à conquista final do mundo helênico por Roma (30 a.C).

As mudanças nas concepções artísticas no período, em relação aos precentes, são evidentes na representação da figura humana. A habilidade técnica e os ideais de beleza estabelecidos são aplicados à representação de figuras que sugerem movimento, por vezes quase teatrais, que toma o lugar da serenidade formal.

Em "Laocoonte e seus filhos", conjunto de esculturas que representam uma lenda da época da Guerra de Tróia, podem-se observar os esforços de representar o corpo de maneira realista e a dramaticidade na ação, reforçadas pela presença das serpentes, nos detalhes da roupa e na sensação de sofrimento transmitida pela obra.

Todo esse desenvolvimento da habilidade para representar a figura humana fez o ideal de beleza construído pelos gregos perdurar até nossos dias. São apenas os artistas modernos, as vanguardas européias no início do século 20 que irão contestar esse padrão, 2.500 anos depois.
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/artes/arte-na-grecia-antiga-4-periodo-helenistico-cerca-de-323-ac-a-30-ac.htm

Ancient Temple: The ''Maison Carree'' at Nimes

Ancient Temple: The ''Maison Carree'' at Nmesi


Author: Hubert Robert
LandscapePaintingOil on canvas, 102x143 cm
Origin: France, 1783

A grande moda para a antiguidade que conquistou a Europa na década de 1750encontraram reflexo no trabalho deste grande pintor francês paisagem, Hubert Robert.Série de pinturas que mostram os monumentos antigos do sul da França, na Provença e Languedoc, foram encomendados a partir de Robert pelo rei para seu palácio emFontainebleau. Os rigorosos contornos arquitetônicos da Maison Carree em Nimes, construída pelos romanos em 20-19 BC, estão aqui suavizado pelo ar nebuloso de um dia cinzento, e da rua que conduz a distância derrete na neblina. À direita no primeiro plano o artista mostrou-se desenho do edifício, datado e assinado a imagem - 1783 - o ano em que ele viajou através do sul da França.

The great fashion for antiquity which captured Europe in the 1750s found reflection in the work of this major French landscape painter, Hubert Robert. Series of paintings showing the ancient monuments of southern France, in Provence and Languedoc, were commissioned from Robert by the king for his palace at Fontainebleau. The strict architectural outlines of the Maison Carree at Nimes, built by the Romans in 20-19 BC, are here softened by the hazy air of a grey day, and the street which leads into the distance melts into the mist. To the right in the foreground the artist showed himself drawing the building, signed and dated the picture - 1783 - the year in which he travelled through the south of France.http://www.arthermitage.org/Hubert-Robert/Ancient-Temple-The-Maison-Carree-at-Nimes.html

Mansion of Baron A.L. Stieglitz. The Blue Drawing-Room

Mansion of Baron A.L. Stieglitz. The Blue Drawing-Room




Mansion of Baron A.L. Stieglitz. The White Drawing-Room


Luigi Premazzi

Luigi Premazzi



http://www.arthermitage.org/Premazzi-Luigi/index.html

Design of a Dipper Showing Warriors of Ancient Russia


Abraham and the Three Angels

http://www.arthermitage.org/Rembrandt-Harmensz-van-Rijn-Victors-Jan/index.html

Dance of Apollo with the Muses - Giulio Romano

Andrea Sacchi

Andrea Sacchi, (nascido em 1599, Nettuno, Estados Papais [Itália] -died 21 de junho de 1661, Roma), pintor italiano, o principal representante italiano doEstilo clássico no século 17 pintura de Roma.
Sacchi foi treinado sob Francesco Albani em Bolonha. Depois de regressar aRoma em 1621, ele trabalhou lá até sua morte, exceto para visitas curtas a norte da Itália após 1635 e para Paris em 1640.
Sua formação Bolognese deu-lhe um viés inicial para o Classicismo eo gosto pela cor. Mas a influência direta de Raphael já foi adicionada a essas qualidades no milagre de St. Gregory (1625-1627). Esse trabalho trouxe Sacchi ao conhecimento da família Sacchetti, que o empregou, com Pietro da Cortona,na decoração de sua casa de campo em Castel Fusano em 1627-1629. Ambos os artistas foram próxima empregado por Antonio cardeal Barberini para decorar o Palácio Barberini, em Roma. Teto de Sacchi fresco, Alegoria da Sabedoria Divina (1629-1633), é um trabalho estático sepultura, marcadamente rafaelesco na concepção e que contém relativamente poucos dados, em contraste com de Pietro completo barroco Triumph da Divina Providência em uma sala adjacente. Dois de Sacchi retábulos em Santa Maria della Concezione dei Cappuccini, Roma (1631-1638), também são distinguidos dos outros imagens na igreja, por sua Classicismo. Sua obra mais importante depois da Sabedoria Divina é a série de oito telas ilustrando a vida de St. João Batista na cúpula do Batistério de São João, Roma (1639-1645). Sacchi pintou alguns retratos, mas concentra-se principalmente em obras religiosas.
http://www.projetorelogiosolar.com/arte.htm

Banhista na praia

http://www.gustavorosa.com.br

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Alfredo Borret transforma tampinhas de metal em arte sustentável

Em 2012, criando uma técnica inédita, as tampinhas foram transformadas em quadros! O artista utiliza em média 700 unidades em cada obra. Alfredo Borret transforma tampinhas de metal em arte sustentável - SustentArqui - http://sustentarqui.com.br/mobiliario-decoracao/alfredo-borret-transforma-tampinhas-de-garrafa-em-obra-de-arte/ Por favor, sempre faça referência à fonte de onde você está copiando.

No carnaval no Rio, executou uma obra de arte em um quadro de 13m x 10m, utilizando 11mil tampinhas, dando forma a uma mulata criada pelo designer e publicitário Jérôme Poignard. Alfredo Borret transforma tampinhas de metal em arte sustentável - 

SustentArqui - http://sustentarqui.com.br/mobiliario-decoracao/alfredo-borret-transforma-tampinhas-de-garrafa-em-obra-de-arte/ Por favor, sempre faça referência à fonte de onde você está copiando.

http://sustentarqui.com.br/mobiliario-decoracao/alfredo-borret-transforma-tampinhas-de-garrafa-em-obra-de-arte/

Escadas Artísticas


http://casabellissimo.com.br/?attachment_id=736


Las 10 escaleras urbanas más bonitas del mundo


¿Estás pensando en subir o bajar escaleras?  Aquí las 10 escaleras más lindas del mundo
¿Estás pensando en subir o bajar escaleras?  Aquí las 10 escaleras más lindas del mundo
1. Beirut, Líbano

Escaleras en Beirut, Líbano
Foto por Quiminet
Escaleras en Beirut, Líbano

2. Río de Janeiro, Brasil

Escaleras en Río de Janeiro. Brasil
Foto por Quiminet
Escaleras en Río de Janeiro. Brasil

3. Escaleras de la Paz en Siria
Escaleras de la Paz en Siria
Foto por Quiminet
Escaleras de la Paz en Siria

4. Sicilia. Italia
Escaleras en Sicilia, Italia
Foto por Quiminet
Escaleras en Sicilia, Italia

5. Filadelfia, Estados Unidos
Escaleras del Museo de Arte de Filadelfia
Foto por Quiminet
Escaleras del Museo de Arte de Filadelfia

6. Valparaíso, Chile
Escaleras en Valparaíso. Chile
Foto por Quiminet
Escaleras en Valparaíso. Chile

7. San Francisco, Estados Unidos
Escaleras Av 16 en San Francisco
Foto por Quiminet
Escaleras Av 16 en San Francisco

8. Seul, Corea del Sur

Escaleras en Seul
Foto por Quiminet
Escaleras en Seul

9. Wuppertal, Alemania

Escaleras en Wuppertal
Foto por Quiminet
Escaleras en Wuppertal

10. Angers, Francia

Escaleras en Angers
Foto por Quiminet

http://www.quiminet.com/articulos/las-10-escaleras-urbanas-mas-bonitas-del-mundo-3813759.htm

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Jan Van Eyck Vida e Obra

Jan Van Eyck
Vida e Obra
Este trabalho consiste em mostrar aos leitores de forma fácil e pratica a vida e a obra de Jan Van Eyck. Tratar-se-à da sua vida, como começou e como se tornou o grande pintor que todos nós conhecemos. Também irão ser analisadas de forma aprofundada algumas das suas obras.
 A sua vida:
Foi um grande pintor flamengo do século XV, fundador do estilo do gótico tardio influenciando assim o Renascimento e, por isso, é visto como o mais célebre dos primitivos flamengos. Devido a toda a sua capacidade inovadora é considerado um dos grandes mestres da pintura mas são poucas as informações seguras sobre a sua vida.
Jan Van Eyck nasceu c. 1390 na Holanda, onde trabalhou desde 1422 a 1424. Começou a desenhar e a pintar quando trabalhava na oficina do seu irmão Hubert Van Eyck – Embora documentos atestem a existência de Hubert Van Eyck, a sua intervenção numa das obras de Jan e a sua relação familiar com o mesmo permanecem polémicos. Por volta de 1421 Jan tornou-se mestre deixando a oficina do seu irmão. Em 1422 foi nomeado pintor oficial de João de Baviera, conde de Holanda e 3 Anos mais tarde muda-se para Lille (uma cidade no norte de França) e fica ao serviço do duque de Borgonha, Felipe o Bom, para quem realizou várias missões diplomáticas secretas(cargo que manteve até à sua morte) em Espanha e em Portugal. A sua visita influencia bastante os primitivos flamengos destes países. Em Portugal esta radical mudança é visível nos painéis de S.Vicente de Fora (museu da arte antiga).
 
Em 1430 Van Eyck inicia o seu trabalho, o políptico “A Adoração do Cordeiro Místico” com o seu suposto irmão Hubert e finalizou-o um ano após mudar-se para Bruges por volta de 1431 onde casou e fixou até ao dia da sua morte em 1441.
 
Jan Van Eyck é caracterizado pelo naturalismo (extremo do realismo, onde o que se pinta é fiel ao que é visto, mostrando que o individuo é determinado pelo ambiente e pela sua hereditariedade). Teve como influencias o escultor Klaus Sluter e Broedeldam e a pintura helenística,devido à profundidade e à utilização de sombras entrando para o realismo.
Nas suas obras existem pormenores na textura e na procura de novos sistemas de representação da tridimensionalidade, a perspectiva. Mas apesar disso, ele não recorria muito à perspectiva, deixando de lado os cálculos matemáticos dos mestres italianos sendo que as suas obras podiam ser por vezes imperfeitas, mas nem por isso irreais.

Pintava sobre madeira, polindo-a, o que fazia com que houvesse naturalmente uma sensação de profundidade e brilho. 

Inicialmente pensava-se que Jan teria inventado a pintura a óleo mas actualmente estudos provam que ele apenas a aperfeiçoou (já existia em Flandres), criando a tinta a óleo com secagem rápida, ainda hoje utilizada.
Através desta inovação é fácil de perceber a sua capacidade de  representar com facilidade uma variedade de temas com grande realismo onde conseguia retratar detalhes microscópicos. É através da utilização de óleo sobre madeira (a sua técnica) que consegue encontrar as texturas exactas para a pele utilizando várias tonalidades de tinta sobrepondo-as. Todas as suas figuras humanas são retratadas como se de um monumento se tratassem (ex: do retrato dos Arnolfini)
As suas obras:
Van Eyck é principalmente conhecido devido à realização de duas obras: o políptico “A Adoração do Cordeiro Místico” e ao “Casamento de Arnolfini”. Entre estas existem muitas outras que também irão ser apresentadas

 
A Crucificação e o Juízo Final:
Jan pintou-a entre 1420 a 1425 utilizando óleo sobre madeira. Cada um dos painéis tem 565 x 195 cm e encontra-se exposto no Museu Metropolitano da Arte, em Nova York.
Os dois painéis representam a crucificação de Cristo e o juízo final, respectivamente. Pensa-se que eram dois painéis como alas laterais de um tríptico, e que o painel central foi perdido.
 
 
 
 
 
 
 
A Adoração do Cordeiro Místico:
O mais famoso trabalho de Jan Van Eyck é uma representação da cidade de Gand. Diz-se ter sido iniciado pelo irmão Hubert Van Eyck, dos quais pouco se sabe, e foi concluída por Jan em 1432.
 
Esta obra, ao total, é constituída por 20 quadros. Um painel central com dois painéis laterais que podem encontrar-se unidos por dobradiças, mostrando-se cada um destes painéis compostos por quatro painéis separados, e os painéis laterais podem encontrar-se pintadas de ambos os lados.
Painéis superiores:
Nos cantos superiores dos painéis laterais estão representadas as figuras de Adão e Eva quase em tamanha natural colocados dentro de um pequeno nicho e isso é como a criação do Homem a semelhança de Deus. E no topo de cada um, está representado uma cena da história de Caim e Abel.
No painel da esquerda, do lado direito de Adão, estão representados os anjos a cantar. No painel da direita, do lado esquerdo de Eva, estão os anjos a tocar musica. No livro do Apocalipse é dito que quando todas as criaturas e todos os anjos cantarem louvores ao Cordeiro de Deus, 24 anciões (inclinam-se para baixo antes deles). Os 24 anciões que participam no Apocalipse não se vêem representados neste painel mas há pequenas coisas que podem querer mostrar algo em relação a eles Por exemplo, na harpa, o uso de 24 cordas, enquanto normalmente as harpas são constituídas entre 30 a 50 cordas, isto pode levar a crer que estas 24 cordas representem os 24 anciões.
Seguem-se 3 painéis que se encontram no painel principal onde estão representados a Virgem do lado esquerdo, Cristo como figura central, e do lado direito, João Baptista.
Painéis inferiores:
No painel do lado esquerdo estão duas pequenas representações dos Juízes da justiça e dos Soldados de Deus, respectivamente (leitura da esquerda para a direita).
Opostos a esses dois painéis, do lado direito estão representados, o painel com os eremitas, pessoas que renunciaram-se ao mundo. E ao seu lado direito está o painel dos peregrinos que estão a ser liderados por um gigante, São Cristóvão.
No meio das imagens inferiores, situado no painel central é a imagem onde está a ter lugar o sacrifício do Cordeiro. De volta do local onde se encontra o Cordeiro estão presentes mais anjos. No primeiro plano são duas procissões. Uma delas é composta por profetas e membros do Antigo e do Novo Testamento. Numa das outras procissões está um conjunto de membros da igreja organizados de uma forma hierárquica – diáconos, bispos, papas. Ao fundo estão dois outros grupos que parecem que se estão a enfrentar. Do lado esquerdo os confessores da fé e do outro lado um grupo de mártires virgens. A pomba que se encontra a pairar no céu simboliza a graça e a vida eterna e representada pelo chafariz que se vê em primeiro plano.
Quando o retábulo se encontra fechado, tem no exterior pintado a grande Anunciação do anjo Gabriel a Virgem que estão separados por dois pequenos painéis. Em cima do anjo e da virgem estão representados os profetas Zacarias e Micheas, respectivamente.
Erythraean e Cumaean, as personagens que estão representadas acima dos painéis que separam o Anjo da Virgem, estão relacionados com a Anunciação devido as suas profecias.
Nos cantos das partes inferiores do políptico estão representados os doadores (em vestes vermelhas) e os santos padroeiros (de forma esculpida).
 
O Casamento de Arnolfini:
Talvez o quadro mais conhecido de Van Eyck, onde registou o casamento de Arnolfini, pintado em 1434 e encontra-se na National Gallery em Londres.
Esta obra, apesar de ter a aparência de uma simples cena do quotidiano pode mostrar-se para além do que vemos, sendo um universo cheio de simbolismo relacionado com o matrimónio que exige uma análise a qualquer apreciador desta obra.
Apesar de ser uma pintura num espaço limitado, o artista visou muitos elementos simbólicos para a realização desta cerimónia. Muitos deles não se vêm com grande pormenor nesta imagem, mas que são visíveis quando nos encontramos em frente dela.
No quadro estão representados Giovanni Arnolfini di Nicolao e a sua esposa Giovanna Cenami.
Existem diferentes teorias sobre o significado e interpretação deste quadro. Muitos dizem que é um género de uma certidão de uma cerimónia de casamento retratando assim o momento em que o casamento é celebrado.
Em primeiro lugar, a representação do casal, pelos trajes, os gestos e feições mostram a grande importância que têm perante a cerimónia. Também mostram as suas posses e riquezas pelas vestes, Giovanna está a utilizar um vestido com vários detalhes e um cinto que parece ser feito de ouro e Giovanni Arnolfini usa uma espécie de capote que parece conter pele de animal, o que geralmente são caros. Ambos parecem estar a utilizar anéis, algo, que para além dos casais utilizarem, só pessoas que faziam parte da burguesia e da nobreza é que utilizavam. A cama e o tapete também podem ser objectos que simbolizam a sua riqueza.
Pelo ambiente gerado na obra parece ser uma cena passada na época de Verão ou Primavera (devido as sandálias e a luz que entra pela janela) estes levam vestido grande e pesadas túnicas que podem confirmar a sua posição na sociedade e a sua situação económica.
Giovanni Arnolfini era um rico comerciante italiano que vivia em Burges. Está vestido num estilo de negociante e tudo indica que estava prestes a sair de casa para ganhar os rendimentos da família. A janela aberta ao lado simboliza a sua vida mundana. A sua esposa está ao lado da cama, símbolo do seu papel como responsável da casa.
A união das suas mãos é o que nos leva logo a olhar, é como o elemento principal, o que caracteriza o momento. A mulher estende a sua mão direita sobre a mão esquerda de Arnolfini, o que, visto a pormenor, torna o braço de Giovanni mais pequeno do que devia, devido a dificuldade de Van Eyck a representar o momento. Também é notório o facto de Giovanni estar a olhar directamente para o espectador, enquanto a sua esposa olha para o marido de forma prestável.
Depois, o significado dos elementos secundários que podem ser vistos ao longo do segundo plano.
Começando com os frutos (laranjas/pêssegos/maças) que se encontram em cima de uma arca, poderão querer representar a inocência e até a fertilidade da mulher, e a esperança de filhos para o casal. Isso pode também ser transmitido por outro pormenor, difícil de identificar, que é a imagem de Santa Margarida (é o que se diz) retalhada na cadeira que se encontra no fundo da pintura, que é a padroeira dos partos.
 
Em cima do casal, encontra-se um castiçal com 7 braços e contem apenas uma vela acesa, provavelmente a vela que a noiva ofereceu ao noivo segundo a tradição/costume flamengo deve ser acesa no 1º dia do casamento e mantê-la acesa até a noite de núpcias. Esta vela acesa poderá também significar o Olho de Deus visto que uma vela acesa à luz do dia simboliza por norma a presença do Espírito Santo.
 
 
 
 
Ambos estão descalços (visto que os sapatos de Giovanna e Giovanni se encontram espalhados pelo quarto), demonstra respeito e consciência da santidade e beatitude do matrimónio. Os tamancos em 1º plano são provavelmente um sinal de respeito pela cerimónia do casamento e apontam, além disso, para o feto de este acontecimento ter lugar em terra Santa.
 
 
O cão simboliza a luxúria e a fidelidade, ou seja, estabilidade doméstica e tranquilidade (“Fido”, o nome usual em latim para os cães, significa confiança)
 
 
 
Esta pintura de Van Eyck é famosa devido ao misterioso espelho convexo que foi representado no fundo do quarto. O espelho é como o elemento focal de toda a pintura, ele reflecte tudo o que conseguimos e não conseguimos ver daquele quarto.
Reflecte 2 figuras na porta, ou seja, como 2 testemunhas para legalizar o casamento. Uma delas é o próprio pintor que pela primeira vez na história da arte, se retrata a si próprio. A moldura do espelho contém imagens da Paixão de Jesus Cristo e representa a promessa de Deus de salvar as pessoas que estão retratadas no espelho.
O próprio espelho simboliza Maria e refere-se à imaculada Conceição e à pureza da Virgem Santa, representando além disso o olho de Deus (testemunha da cerimónia também).
 
 
 
O quadro está assinado acima do espelho: “Johannes de Eyck fuit hic – 1434” ou seja, Jan Van Eyck esteve aqui. Indica que esteve presente para pintar a cerimónia. Escreveu a sua assinatura num tipo de letra que era corrente em documentos legais – o objectivo parece ser como fosse a certidão do casamento. 
 
 
A simbologia das cores:
  • As cortinas vermelhas da cama representam o acto físico do amor, união carnal do casal.
  • A cor verde do vestido significa esperança (talvez a esperança de ser mãe). A toca branca significa pureza.
  • O contraste de vermelho e verde sugere aproximação dos pólos opostos.
 
Outras das suas obras
  Madonna Na Igreja:
 - Realizada por volta de 1425;
 - Utilização de óleo sobre madeira;
 - Encontra-se no Museu Staatliche (do Estado), em Berlim.




 
 
 
 
 
 
 
  Madonna Com O Menino:
 - Quadro de 1433;
     - Van Eyck utiliza novamente óleo sobre madeira;
     - Encontra-se no National Gallery of Victoria, Austrália.
 
 
 
 
 
 
 
 
   Estigmatização De São Francisco:
 - Pintado por volta de 1428 a 1429;
 - É novamente utilizado óleo sobre madeira;
 - Encontra-se no Museu da Arte de Filadélfia, Filadélfia.
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão:
Com este trabalho tivemos oportunidade de conhecer a vida e obra de Van Eyck e analisar as suas obras tendo em conta o seu percurso artístico. A pesquisa aprofundada que realizámos permitiu-nos perceber a corrente artística que figurava nas suas obras, bem como as técnicas inovadoras e personalizadas que utilizava. Concluindo ao analisarmos as suas produções artísticas tivemos a capacidade de perceber detalhadamente cada pormenor e decifrar cada simbolismo utilizado pelo pintor.
Bibliografia:
 
® História da Cultura e das  Artes 11º – Ensino Secundário – Lisboa Editora

http://historiadaarte.pbworks.com/w/page/18413935/Van%20Eyck