Rosa – de Otávio de Souza e Pixinguinha (1917)Paula Oliver - Voz
Milton Mori - Bandolim (produção e edição de video)
Rodrigo Carneiro - Violão de 7 cordas
RecLand Music Studio (Bruno Noronha)
Imagens Thais Carlini
São Paulo, 23 de abril de 2021
Dia Nacional do Choro
"Por Assessoria de Imprensa
A mineira Paula Oliver se divide entre as funções de servidora pública, mãe de quatro meninas e a música, como cantora, compositora e estudiosa. Neste momento, Paula também lança Quero Voar, disco de estreia com temas relacionados ao empoderamento feminino ou até mesmo sobre assédio no samba. Esse trabalho conta com parcerias preciosas como Rildo Hora, Xande de Pilares, Dudu Nobre e Milton de Mori. O álbum já está em todas as plataformas digitais. Este trabalho traz um grito de libertação e de esperança para todas as mulheres. “Eu não quero gaiola, eu só quero voar! Com asas de andorinha, acompanhada ou sozinha, vou continuar” são versos que reforçam Paula como uma compositora atenta ao que as mulheres sofrem ao fazerem suas escolhas na vida, e traz esses assuntos para a roda de samba: “Deixa de ser malandro, com essa conversa não vai me ganhar. A tua fama tá correndo solta, só se eu for louca pra me entregar”, é trecho do partido alto A Cantada."
LETRA
Tu és, divina e graciosa
Estátua majestosa do amor
Por Deus esculturada
E formada com ardor
Da alma da mais
Linda flor
De mais ativo olor
Que na vida é preferida
Pelo beija-flor
Se Deus me fora tão
Clemente aqui nesse
Ambiente de luz
Formada numa tela
Deslumbrante e bela
O teu coração junto
Ao meu lanceado
Pregado e crucificado
Sobre a rósea cruz
Do arfante peito teu!
Tu és a forma ideal
Estátua magistral
(Oh alma perenal)
Do meu primeiro amor
Sublime amor
Tu és de Deus
A soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração
Sepultas o amor
O riso, a fé e a dor
Em sândalos dolentes
Cheios de sabor
Em vozes tão dolentes
Como um sonho em flor
És láctea estrela
És mãe da realeza
És tudo, enfim
Que tem de belo
Em todo resplendor
Da santa natureza
Perdão, se ouso
Confessar-te eu hei
De sempre amar-te
Oh flor meu peito
Não resiste
Oh meu Deus
Quanto é triste
A incerteza de um amor
Que mais me faz penar
Em esperar em conduzir-te
Um dia aos pés do altar
Jurar, aos pés do onipotente
Em preces comoventes
De dor
E receber a unção
Da tua gratidão
Depois de remir meus
Desejos em nuvens
De beijos
Hei de te envolver
Até meu padecer
De todo fenecer
Visitem o Canal. Se inscrevam por lá no Canal da Paula Oliver
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