Festival Literário de São Gonçalo está com o lançamento da autora mirim Maria Flor, de apenas 4 anos.
A 6ª edição do Festival Literário de São Gonçalo (Flisgo) começa nesta segunda-feira, com abertura oficial no Teatro Municipal George Savalla Gomes, a partir das 19h. Entre as novidades dos 'Diálogos Gonçalenses de Identidades e Territórios', está o lançamento da autora mirim Maria Flor Fonseca Diniz. "Princesa Ayana numa Aventura Mágica", escrito por Maria Flor, de apenas 4 anos, em coautoria com a mãe, promete encantar leitores de todas as idades com a pureza e imaginação de sua narrativa.
A obra será lançada no mesmo espaço onde irá acontecer o lançamento da Coleção de Poesia Escritoras Vivas, das autoras Yonara Costa, Suzane Veiga e Cyntia Fonseca, mãe da Maria Flor. Em seu primeiro livro, a "mascote do coletivo" apresenta Ayana, uma princesa corajosa que recebe uma missão importante trazida por um dragão "bem feião".
Com ilustrações coloridas e uma linguagem cativante, a história promove uma reflexão sobre esperança, a pureza das crianças e o futuro. No final do livro, há também um convite para as crianças criarem a sua própria história ao escreverem uma "carta mágica".
"Ela sempre me vê no computador, trabalhando, ou escrevendo e um dia pediu pra criar uma história também. Ela cria histórias todos os dias, na verdade, com seus brinquedos, bonecas, e pede para ler sempre antes de dormir. Então, pensei 'por que não?' Vamos lá. E ela começou a contar a história de uma princesa que morava com seu gato. Fui estimulando a criatividade dela para ver no que daria, e deu um livro", relembra a mãe.
Outra curiosidade é que Maria Flor ainda não sabe escrever, mas fez questão de 'digitar' as últimas palavras do livro e também pediu para gravar um vídeo para contar a novidade "aos amiguinhos". O livro "Princesa Ayana numa Aventura Mágica" é interativo, foi publicado pela editora Mapa das Letras e conta com uma versão em áudio.
Festa Literária de São Gonçalo tem abertura no Teatro Municipal
Evento contou com participação de autores e diversas manifestações culturais
A sexta edição da Festa Literária de São Gonçalo (Flisgo) foi aberta na noite da última segunda-feira (4), no Teatro Municipal. Foi uma noite com participação de autores e diferentes formas de manifestações culturais.
A edição 2024 da Flisgo traz o tema “Identidades e Territórios”, explorando as relações entre cultura, pertencimento e o território local, buscando valorizar a identidade dos gonçalenses.
“É um prazer estar recebendo a Flisgo no Teatro Municipal. A diversidade que a gente viu aqui não exprime nem 1% do que a gente tem dentro do território de São Gonçalo. É uma alegria muito grande! Esse teatro é de vocês, os equipamentos culturais de São Gonçalo são de vocês, tudo que é da cultura é de vocês”, disse a secretária de Turismo e Cultura, Júlia Sobreira.
O evento se estende além da literatura e, durante a abertura, teve dança, poesia, hip hop, teatro, apresentações circenses e debates sobre cultura local, cultura negra e outros temas.
“Quando tive essa ideia de transitar pelos territórios de São Gonçalo, sempre ouvia: “Mas você tem certeza, literatura?” Temos aí mais 14 dias com vocês aqui dentro do território de São Gonçalo. É muito importante esse momento” , disse Alberto Flisgo, organizador da feira literária.
Nesta edição, a Flisgo amplia sua atuação com participação de autores, exposições e oficinas, visando alcançar um público mais amplo e contribuir para a visibilidade de São Gonçalo como um polo cultural no Estado do Rio de Janeiro. A entrada para todos os eventos é gratuita.
A sexta edição da Flisgo é um projeto contemplado pelo Governo Federal, através do Ministério da Cultura, Prefeitura Municipal de São Gonçalo, por meio da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura, através da Lei Paulo Gustavo, edital Nº 06/2023 – Todas as artes gonçalenses.
Programação Flisgo:
– 05/11 Diálogos gonçalenses, no Teatro Municipal de São Gonçalo, às 19h
– 08/11 Encontros de histórias, contos e criatividade, na Lona Cultural Lídia Maria da Silva, no Jardim Catarina, às 9h
– 09/11 Encontros de histórias, contos e criatividade, na Lona Cultural Lídia Maria da Silva, às 9h
– 10/11 Sons e movimentos, no Centro de Tradições Nordestinas, em Neves, às 10h
– 13, 15 e 17/11 Mostra Literária Partage Shopping, às 10h
R. Dr. Felíciano Sodré, 100 - Centro, São Gonçalo - RJ, 24440-440
No Blog. Maria Lopes e Artes já estamos esquentando os tamborins do Carnaval 2025 .
Confira a Sinopse do Império da Uva
ABAYOMIS!
A Boneca Preta do Brasil… Da Ancestral Referência à Resistência Atual!
As bonecas Abayomis têm como ancestrais as bonecas feitas no continente africado. Elas representam a força e o dom de curar o mundo, que as mulheres negras carregam em seus ventres. Brincar com bonecas pretas é uma magia indescritível… Referência para as crianças que se espelham nelas e cura para as adultas que as manipulam. Esta magia do brincar com bonecas, esta força da mulher negra mãe da humanidade… Abayomis de Lena Martins…
Abertura
A origem ancestral de toda boneca é a África, assim como toda humanidade tem sua origem na África!
O Continente africano, com sua vasta energia maternal, não cansa de nos surpreender, encantar e de produzir beleza e cultura!
As bonecas Abayomis de Lena Martins carregam consigo uma poderosa lenda e energia ancestral:
Contam que as mulheres trazidas escravizadas em navios negreiros precisavam entreter e acalmar suas crianças e de suas roupas tiravam trapos para criar bonecas para que estas brincassem e pudessem manter viva a esperança durante a terrível viagem!
Além desta lenda, as Abayomis carregam a ancestralidade da magia profunda Africana! E nos remetem as bonecas ritualísticas do continente preto. Dentro do seu folclore estas bonecas estão ligadas a figura mítica de Anansi, que possui forma de homem e de aranha e que teria construído bonecas de cabaça para conseguir os tesouros com os quais comprou as histórias do Rei do Céu. Por isso, Anansi é dono de todas as histórias e, por isso, as bonecas africanas são ligadas diretamente a contação de histórias.
As Abayomis foram criadas mesmo por Lena Martins, em 1987, são bonecas que nasceram livres. São bonecas que possuem a ancestralidade das bonecas africanas de diversos povos negros.
Magia com Bonecas…
A exemplo dessa ancestralidade e dessa magia com bonecas, temos as bonecas protetoras, feitas em Camarões, por ferreiros da tribo Namji. Que são bonecas originalmente sem adornos e usadas como brinquedos para meninas. Enquanto a menina ia crescendo, essa boneca ia ganhando adornos, e quando ela atingia a puberdade, a boneca se tornava uma boneca de fertilidade e era então vestida com miçangas, conchas, moedas e outras bugigangas. Cuidada como se fosse uma criança de verdade, pois ela representa a força e o poder daquela menina que está se tornando mulher. Por fim elas se tornariam um ícone que imortalizava tal mulher e através do qual ela podia ser cultuada pelos seus descendentes, após sua morte.
E quando aquela mulher negra morria a boneca seguia sendo cultuada pela família, temos aqui a prática de criar bonecas funerárias, o que liga estas bonecas africanas com a origem das múmias do Egito, que eram também bonecas funerárias de diversos povos antigos.
Tradicionalmente, as bonecas Namji eram usadas como amuletos de boa sorte, decorações. Dadas de presente, elas faziam parte de práticas rituais e herança de família. As bonecas eram feitas de quase tudo: argila, madeira, sementes, legumes e fibras tecidas, ou seja, do que brotava do solo africano.
Outro exemplo de bonecas ancestrais africanas são as bonecas Nkondi que são estatuetas místicas feitas pelo povo Kongo da região do Congo. Nkondi são uma subclasse de Minkisi (Orixás) e são considerados selvagens e poderosos. O nome nkondi deriva do verbo konda, que significa “caçar” e, portanto, nkondi significa “caçador”, porque eles podem caçar e atacar malfeitores, bruxas ou inimigos. Estas bonecas são espetadas por pregos a cada pedido feito e quando o pedido se realiza o prego deve ser retirado!
A cultura africana se espalhou e sincretizou com os povos de todo o mundo, não apenas no Brasil, sendo assim, o mesmo ocorreu com as bonecas pretas, elas foram se unindo a cultura local e florescendo em diversas novas vertentes. As Vaudous (Vodus) bonecas de tecidos da América Central, são exemplos disto, pois assim como a boneca do Maracatu, possui suas origens na antiguidade africana. A boneca do Maracatu, chamada Calunga possui grande misticismo e é um totem e representa a própria mulher que a carrega e a fertilidade dela; já as bonecas vodus servem para curar e para matar, em um rico culto que tem suas raízes na África Mãe.
A criadora das Abayomis…
Em Lena Martins encontramos a representatividade e a força da mulher preta. Ela que via sua mãe costurar bonecas de pano para ajudar na renda familiar, todas bonecas brancas. Lena então reuniu retalhos que sua mãe se desfazia ao costurar, ainda quando morava no Maranhão, criou suas bonecas Abayomis, sem costura apenas com rasgos de tecido amarrados que vão ganhando formas femininas nas mãos de artesãs. Bonecas pretas e cheias de representatividade.
Quando se mudou para o Rio de Janeiro, Lena Martins ganhou fama mundial com suas bonecas!
Símbolos de Resistência…
“Com o passar dos anos a boneca Abayomi se tornou um símbolo de resistência e empoderamento feminino, pois mesmo durante as maiores dificuldade é possível encontrar beleza e esperança.”
Lena Martins possui a representatividade preta que inspira crianças, inspira movimentos sociais e se irmana ao movimento da “Boneca Preta”, movimento que cria bonecas ao estilo Barbie, mas com a pele negra, e também bonecas pretas modernas vestidas de rainhas, super heroínas, divas do cinema, nomes famosos da história e Orixás. Estas bonecas dão a muitas meninas a oportunidade de sonharem, e de terem referências para que estes sonhos sejam grandiosos. E nascem das mãos de muitos artesãos como o carnavalesco Clébio de Freitas, que há mais de duas décadas, produz bonecas suvenires que se tornaram símbolo do carnaval carioca.
Aqui, em plena inspiração do carnaval, evocamos a representatividade das Drag Queens, a elas carinhosamente chamamos “bonecas”, pois são cheias de alegria e magia, de glamour e fantasia… Elas que são cidadãs e sofrem perseguições de fundamentalistas extremistas e terroristas sociais.
Nessa apoteose de folia e brincadeira surgem as bonecas do carnaval!
Brincar é um ato revolucionário em uma vida cheia de dores… Brincar é um direito de toda criança, e de todo adulto… E toda criança preta precisa crescer em um mundo onde haja referências dignas para elas! Imaginem a dor dessas crianças ao crescerem vendo apenas heróis brancos, brincando apenas com bonecas brancas… Queremos bonecas pretas para todos!
Mensagem…
Entendemos que as bonecas pretas nascem da magia africana e hoje são ícones de representatividade na luta contra o racismo e fortalecem o empoderamento de cada criança preta.
Que as Abayomis nos ensinem acolhimento e respeito, e que todos fomos um dia crianças e que brincar é fundamental para crescermos e nos tornarmos adultos saudáveis. Que as Abayomis nos protejam e embalem os nossos sonhos mais belos na Império da UVA!
''Teatro Experimental do Negro - Arte, Cultura e Resistência''
ENREDO: ''Teatro Experimental do Negro - Arte, Cultura e Resistência''
ENREDO: ''Teatro Experimental do Negro - Arte, Cultura e Resistência''
O teatro nos traz o meu samba em cartaz
É o povo do gueto na culture
Na pele do ator, é preta a cor
Bravo Arrastão de Cascadura
Hoje não tem a mordaça
Da minha raça... sou a voz
Um anjo negro foi quem semèou
Abdias Nascimento... Por nos sempre lutou
Com a força dos seus ancestrais
Quebrou barreiras...das intolerâncias da vida
Bonecas de piche rainhas mulatas
Fez do personagem um expoente
E a raiz africana emergente
O quilombo destacou o que o afro revelou
Deu na capa do jornal
Que o teatro experimental...Brilhou...
Есоôu...
O grito de igualdade a conquistar
Um ato de resistência enfrentou
O preconceito pela cor
Orfeu da Conceição
Tem sangue de Aruanda
Se faz constelação
O negro no meu samba
Otelo é inspiração
Pra nossa gente nunca mais
Pedir socorro
E erguer a voz... Contra o algoz
É nós do morro
Sigo de punho cerrado
Na busca por um ideal
Meu caminhar conduz
A luta continua
No papel principal
Do meu carnaval
E o negro quem atua
COMPOSITORES: Jayme César, Richard Valença, Júlio pinel, Serginho rocco, Rodrigo Gomes, Nilson lemos, Orlando Ambrósio, Evandro Irajá, Cosminho, Berval e Anderson Alemão.
"A Flim ocupa um espaço de mais de 10 mil metros quadrados somente na área de tendas, que contará com a arena de debates “Papo Flim” (400 lugares), a “Flimzinha” (área infantil) e a “Tenda Literária Flim”, onde estarão disponíveis estandes de 100 editoras, 180 selos e 12 mil títulos de livros com preços acessíveis."
Blog. Maria Lopes e Artes em visita à Casa Heloisa Alberto Torres
Casa Heloisa Alberto Torres. Itaboraí. RJ.
O sobrado do século XVIII, antiga residência da família Alberto Torres, foi doado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no fim da década de 70. Hoje abriga a Casa Heloísa Alberto Torres e a Fundação de Arte e Cultura de Itaboraí.
Possui salas de exposição e de pesquisa, e uma biblioteca cujo acervo inclui parte dos estudos realizados pela antropóloga, arqueóloga e etnógrafa Heloísa Alberto Torres (1895-1977).
A casa onde ela morou em seus últimos anos de vida guarda ainda livros raros e a correspondência trocada com o antropólogo francês Claude Lévi-Strauss.
O espaço integra o Instituto Brasileiro de Museus e dispõe de salões para exposições temporárias de artes plásticas, duas salas permanentes de pesquisa: a sala da Memória e a Sala Família Alberto Torres, uma sala permanente de arte sacra, além de jardim externo, para eventos musicais e teatrais.
A 9ª edição da Festa Literária Internacional de Maricá (FLIM), vai acontecer na Orla do Parque Nanci do dia 1º a 10 de novembro, com uma homenagem especial ao cartunista Ziraldo.
De 1º a 10 de novembro, Maricá será palco de mais uma edição da Feira Literária de Maricá (FLIM), que acontecerá na Orla do Parque Nanci.
Para garantir que todos os visitantes possam chegar com conforto e segurança ao evento, a Prefeitura de Maricá, por meio da Empresa Pública de Transportes (EPT), preparou uma operação especial com ônibus dedicados e reforço na circulação das linhas.
Confira todos os detalhes:
🚌 Integração Exclusiva para a FLIM
Durante o evento, haverá um ônibus direto da passarela do Parque Nanci até o local da FLIM, com funcionamento das 9h até o encerramento das atividades do dia.
Festa Literária Internacional de Maricá
Data: 1º a 10 de novembro Horário: 9h às 20h Local: orla do Parque Nanci
Programação
Sexta-feira, 1º de outubro de 2024 09h30 – Apresentação ‘Dalva, minha vó e eu’ Rainhas do rádio – Mona Vilardo 14h30 – Lekolé
Sábado, 02 de novembro de 2024 09h30 – Lila em Moçambique – bate-papo com a autora Andrea Prestes 14h30 – Passinho Carioca 1 16h30 – Show Maria Clara & JP
Domingo, 03 de novembro de 2024 09h30 – Percurso Sensorial (experiências dos sentidos) 15h – Show Tiquequê
Segunda-feira, 04 de novembro de 2024 09h30 – Estações Literárias – contação de histórias com acessibilidade 14h30 – Samba Menino – Raphael Moreira
Terça-feira, 05 de novembro de 2024 09h30 – Bibliomala – Eliza Moreno 1 14h30 – Allan Pevirguladez – apresentação antirracista (Instituto Vini Jr.)
Quarta-feira, 06 de novembro de 2024 09h30 – Contadora de histórias – Michelle Bittencourt 14h30 – Contação de histórias – Lucia Fidalgo
Quinta-feira, 07 de novembro de 2024 09h30 – Brincantar 14h30 – Apresentação musical Wandinha
Sexta-feira, 08 de novembro de 2024 09h30 – Teatro Lambe-Lambe Trio de Três 14h30 – Apresentação musical Naruto
Sábado, 09 de novembro de 2024 09h30 – Apresentação musical Barbie, o Filme 14h30 – Mangueira do Amanhã 16h30 – Show da Luna
Domingo, 10 de novembro de 2024 09h30 – Show Violúdico 14h30 – Ih, Contei!
Dia 29 de outubro, é comemorado o Dia Nacional do Livro.
A data foi escolhida em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional do Brasil, que aconteceu no mesmo dia, em 1810, no Rio de Janeiro, e tem como maior objetivo reforçar a importância da leitura nas nossas vidas.
Nesse dia, a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil e tornou-se a Biblioteca Nacional. Porém, o acervo chegou ao Rio de Janeiro antes, em 1808. Além de livros, havia manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas