Maria Lopes

Maria Lopes

sábado, 29 de março de 2014

Cântico das Criaturas

Doce é sentir que em meu coração humildemente vai nascendo o amor.
Uma pequena parte de uma imensa vida.
Que generosa reluz em torno a mim imenso dom do teu amor sem fim.
O céu nos destes e as estrelas claras,
nosso irmão sol nossa irmã lua.
Nossa mãe terra, com frutos, campos, flores, fogo e o vento, o ar e a água pura,
fonte de vida de tua criatura
Refrão:
Que generosa reluz em torno a mim , imenso dom do teu amor sem fim.
Cântico do irmão Sol
(Cântico das Criaturas)
Quase cego, sozinho numa cabana de palha, em estado febril e atormentado pelos ratos,
São Francisco deixou para a humanidade este canto de amor ao Pai de toda a Criação.
A penúltima estrofe, que exalta o perdão e a paz, foi composta em Julho de 1226 no palácio episcopal de Assis.
A última estrofe, que acolhe a morte, foi composta no começo de Outubro de 1226.

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