CANCIÓN DE LA VIDA PROFUNDA!!!
Hay días en que somos tan móviles, tan móviles,
como las leves briznas al viento y al azar.
Tal vez bajo otro cielo la Gloria nos sonríe....Ver mais
Hay días en que somos tan móviles, tan móviles,
como las leves briznas al viento y al azar.
Tal vez bajo otro cielo la Gloria nos sonríe....Ver mais
Canção da vida profunda!!!
Há dias em que somos tão móveis, tão móveis,
Como as menores migalhas ao vento e ao acaso.
Talvez sob outro céu a glória nos sorrisos.
A vida é clara, undívaga, e aberta como um mar.
E há dias em que somos tão férteis, tão férteis,
Como em abril o campo, que tiembla de paixão:
Sob a influência próvido de espirituais chuvas,
A alma está brotando florestas de ilusão.
E há dias em que somos tão sórdidos, tão sórdidos,
Como a implica névoa de escuro pedernal:
A noite nos surpreende, com suas profusas lâmpadas,
Em rutiles moedas tasando o bem e o mal.
E há dias em que somos tão plácidos, tão plácidos...
( infância no crepusculo! Lacunas de zafir!)
Que um verso, um canto, um monte, um pássaro que atravessa,
E até as próprias penas nos fazem sorrir.
E há dias em que somos tão lúbricos, tão lúbricos,
Que nos reserva em vão a sua carne a mulher:
Depois de encerrar um talle e acalentar um seio,
A redondez de um fruto nos volta a assustar-nos.
E há dias em que somos tão sinistras, tão sinistras,
Como nas noites sinistras o choro do pinar.
A alma gime, então, sob a dor do mundo,
E talvez nem deus pode consolar.
Pero há também oh terra! Um dia... Um dia... Um dia...
Em que levamos anclas para nunca voltar...
Um dia em que efectuam ventos inelutáveis
Um dia em que já ninguém nos pode reter!
( porfirio barba jacob, poeta colombiano, 1883 - 1942 )
Há dias em que somos tão móveis, tão móveis,
Como as menores migalhas ao vento e ao acaso.
Talvez sob outro céu a glória nos sorrisos.
A vida é clara, undívaga, e aberta como um mar.
E há dias em que somos tão férteis, tão férteis,
Como em abril o campo, que tiembla de paixão:
Sob a influência próvido de espirituais chuvas,
A alma está brotando florestas de ilusão.
E há dias em que somos tão sórdidos, tão sórdidos,
Como a implica névoa de escuro pedernal:
A noite nos surpreende, com suas profusas lâmpadas,
Em rutiles moedas tasando o bem e o mal.
E há dias em que somos tão plácidos, tão plácidos...
( infância no crepusculo! Lacunas de zafir!)
Que um verso, um canto, um monte, um pássaro que atravessa,
E até as próprias penas nos fazem sorrir.
E há dias em que somos tão lúbricos, tão lúbricos,
Que nos reserva em vão a sua carne a mulher:
Depois de encerrar um talle e acalentar um seio,
A redondez de um fruto nos volta a assustar-nos.
E há dias em que somos tão sinistras, tão sinistras,
Como nas noites sinistras o choro do pinar.
A alma gime, então, sob a dor do mundo,
E talvez nem deus pode consolar.
Pero há também oh terra! Um dia... Um dia... Um dia...
Em que levamos anclas para nunca voltar...
Um dia em que efectuam ventos inelutáveis
Um dia em que já ninguém nos pode reter!
( porfirio barba jacob, poeta colombiano, 1883 - 1942 )
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